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terça-feira 23 de maio de 2023 às 06:52h

Investimento público tem que ser alto para que o privado seja maior, diz governador de estado nordestino

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Rafael Fonteles (PT), governador do Piauí, diz que o ministro Rui Costa (Casa Civil) tem recebido os representantes dos estados segundo a coluna Painel, da Folha, para que listem as suas prioridades para o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O governo federal ainda não definiu o orçamento do programa.

“É extremamente importante ter um programa de infraestrutura. Já se investiu mais de R$ 120 bilhões por ano. No ano passado, menos de R$ 20 bilhões foram investidos. Todos nós sabemos que o investimento privado é de maior monta, mas se você não tem um governo investindo em infraestrutura, você não alavanca o investimento privado”, afirma.

“Sou da tese de que o investimento público tem que ser alto para que o privado seja ainda maior”, acrescenta Fonteles.

Fonteles listou três prioridades a Costa, que indicará quais poderão ser atendidas a partir da definição do orçamento. No caso do Piauí, as prioridades estão nas áreas de rodovias, obras hídricas (adutoras e barragens) e um projeto multimodal (rodovias, ferrovia e hidrovia) de ligação da região sul do estado com o porto de Luís Correia, que deve ser inaugurado em dezembro.

Ex-secretário da Fazenda do Piauí (2015-2022) e ex-presidente do Comsefaz (Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal), Fonteles elogia o projeto de arcabouço fiscal do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“É uma matéria importantíssima, a ser apreciada logo. Acho que o ministro Fernando Haddad e sua equipe acertaram no texto, o fundamental é sinalizar estabilidade da dívida sem prejudicar os programas sociais e de infraestrutura que foram colocados na campanha do presidente Lula”, avalia.

Sobre as alterações que têm sido feitas pelo deputado Cláudio Cajado (PP-BA), relator do projeto, ele afirma que têm de ser compreendidas como decisões soberanas de representantes do povo igualmente eleitos. Fonteles diz que defende o texto original, mas entende que as modificações não impedem que os programas sociais tenham orçamento garantido.

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