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segunda-feira 25 de dezembro de 2023 às 17:05h

Governo do RJ fez ‘operação de guerra’ para transferir líder miliciano Zinho

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A defesa de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, procurou a Secretaria Estadual de Segurança Pública há cerca de 1 semana para pedir um contato na Polícia Federal (PF) a fim de negociar a rendição do chefe da maior milícia do RJ e até então o criminoso mais procurado do estado.

O g1 e a TV Globo obtiveram detalhes de como Zinho se entregou na sede da PF no fim da tarde deste domingo (24). Nem 10 pessoas sabiam dessas negociações, e, depois que a PF o deixou na porta de entrada do sistema penal fluminense, em Benfica, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) fez uma operação de guerra e que mal levou 1 hora para transferir Zinho ao Complexo Penitenciário de Gericinó .

Comboio e transferência

Um comboio com pelo menos 50 homens do Grupamento de Intervenção Tática (GIT), do Serviço de Operações Especiais (SOE) e da Divisão de Busca e Recaptura (Recap), todos da Seap, foi mobilizado para levar Zinho da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio, para a Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, conhecida como Bangu 1, de segurança máxima, na Zona Oeste.

O processo de fichamento e o traslado entre as duas prisões — em um trajeto de 35 km — durou pouco mais de 1 hora. Agentes da PF deixaram Zinho em Benfica pouco antes das 23h. À meia-noite, o miliciano já estava em Bangu 1.

Mapas mostram rendição de Zinho — Foto: Infografia: Vitoria Romero Coelho/g1

Isolado em Bangu 1

Zinho está isolado em uma cela de 5 m² e, num primeiro momento, não terá direito a banho de sol.

A cama é de alvenaria, inteiriça à parede, com um colchão. A mesma estrutura dá numa pequena cômoda onde são servidas as refeições. O criminoso está na galeria reservada a milicianos.

Cinco anos foragido

Foragido desde 2018, Zinho tinha 12 mandados de prisão em aberto e, após negociações, se apresentou na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro.

Nos últimos meses, a PF realizou várias operações para prender o miliciano — a última delas foi a Operação Dinastia 2, no último dia 19, que teve 5 presos e a apreensão de 4 armas, além de R$ 3 mil em espécie e celulares, computadores e outros aparelhos eletrônicos.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, comemorou a prisão por meio do X (antigo Twitter). “Parabéns à Polícia Federal! É trabalho, trabalho e trabalho”, disse na publicação.

Mapas mostram rendição de Zinho — Foto: Infografia: Vitoria Romero Coelho/g1

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