A reforma ministerial é tida como certa na Esplanada em meio às articulações do Planalto para emplacar os sucessores dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Além das trocas dos atuais titulares, à mesa estão negociações e conversas segundo a coluna Esplanada para a recriação de ministérios. A dança das cadeiras deverá ampliar a presença de políticos indicados pelo Centrão no governo. O bloco, apoiado por Bolsonaro, tem o deputado Arthur Lira (PP-AL) como candidato à sucessão na Câmara.
Um dos cargos mais cobiçados pelo Centrão é a articulação política do Planalto, ocupada atualmente pelo general Luiz Eduardo Ramos. A possível troca de Ramos por um político não agrada à ala militar do governo.
Outra pasta da cota militar também está em negociação com os congressistas. Chefiado pelo almirante Bento Albuquerque, o Ministério de Minas e Energia poderá ser ocupado por Davi Alcolumbre.
O presidente do Senado tenta consolidar a candidatura do colega Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para sucedê-lo, antes de definir qual rumo tomará na Esplanada. Também estão no radar de Alcolumbre a Secretaria de Governo e o Ministério do Desenvolvimento Regional.
A articulação do Planalto na Câmara para derrotar o grupo de Rodrigo Maia (DEM-RJ) passa pela possível recriação de pelo menos duas pastas – do Esporte e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.