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Deputados baianos fazem exonerações após perderem eleição

quinta-feira 8 de novembro de 2018 às 18:04h

Deputados federais baianos que fracassarem na disputa eleitoral deste ano, têm feito uma limpeza nos gabinetes em Brasília e exonerado os assessores. Do dia 8 de outubro (um dia após a votação do primeiro turno) até a última terça-feira (5), pelo menos, 24 auxiliares dos parlamentares foram demitidos, conforme levantamento no Diário da União que foi publicado no Jornal Metrópole.

Segundo publicação, o deputado federal Roberto Britto (PP), que desistiu de tentar a reeleição e concorrer por uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) neste ano, já exonerou sete pessoas de seu gabinete. “São assessores que trabalharam para mim em algumas regiões do estado e não corresponderam. Como não tivemos resultados satisfatórios nestes locais, retiramos. Faremos outras [exonerações] nos próximos dias”, declarou.

Na Câmara dos Deputados desde 2007, Roberto Britto teve três mandatos consecutivos. Ao ser candidato à AL-BA neste ano, o progressista teve 38.939. Foi apenas o nono mais votado de sua sigla e coincidentemente ocupa a nona suplência de deputado estadual. “Eu vou retornar para medicina. Só não irei se meu partido me convocar para alguma missão”, afirmou.

Britto contou que foi procurado pelos deputados federais eleitos Zé Neto (PT) e Marcelo Nilo (PSB) que desejam ficar com o gabinete. No entanto, segundo o Ato da Mesa da Casa, a distribuição dos espaços ocorre por sorteio, mas alguns parlamentares têm preferência para escolher por ter dificuldades de locomoção ou necessidades especiais, por exemplo. Os deputados, que não se reelegeram, têm até o dia 30 de janeiro do próximo ano para entregar as chaves do gabinete.

Depois de cinco mandatos não consecutivos, Benito Gama (PTB) também não conseguiu a recondução. Ele perdeu quase 40 mil votos em 2018 na comparação com a eleição anterior. Após o fiasco, exonerou seis assessores do gabinete. “Estamos desativando o gabinete para entregar por etapas”, justificou.

Ex-presidente do Conselho de Ética na Câmara, José Carlos Araújo (PR) não teve êxito na reeleição e já exonerou seis assessores. A assessoria negou que as demissões estão relacionadas a derrota do republicano e alegou que trata-se de “movimentação normal de funcionários”.

Candidato ao Senado neste ano, o deputado federal Irmão Lázaro (PSC) também resolveu iniciar a limpeza em seu gabinete. O social-cristão demitiu, pelo menos, quatro assessores.

Ele tem dito que vai permanecer na vida política após ficar em terceiro lugar na briga pela Câmara Alta do Congresso Nacional, atrás de Jaques Wagner (PT) e Ângelo Coronel (PSD). Segundo o parlamentar, ele deve competir pela prefeitura de Feira de Santana em 2020. Campeão de votos na Bahia em 1998, Paulo Magalhães (PSD), que fracassou na disputa eleito, demitiu apenas uma pessoa por enquanto.

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