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sexta-feira 16 de setembro de 2022 às 09:26h

Bolsonaro tem avanço entre mais pobres, indica Datafolha

NOTÍCIAS, POLÍTICA


O cenário de estabilidade na disputa presidencial demonstrado pela pesquisa Datafolha divulgada nesta última quinta-feira (15) reflete-se nos recortes econômicos do levantamento, onde quase não houve mudanças fora da margem de erro entre os dois principais candidatos. Ainda assim, é possível encontrar boas notícias para Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta seara. Enquanto o presidente viu diminuir, ainda que sutilmente, a ampla vantagem do rival nas famílias com renda familiar mensal de até dois salários mínimos, o petista passou a aparecer numericamente à frente do adversário, por apenas um ponto percentual, entre os que ganham de dois a cinco salários.

No recorte referente aos eleitores mais pobres, a dianteira de Lula sobre Bolsonaro agora é de 17 pontos percentuais — no levantamento anterior, divulgado na última sexta-feira, era de 20. O ex-presidente, que chegou a ter mais do que o dobro das intenções de voto do atual chefe do Executivo neste segmento, oscilou negativamente no período, passando de 58% para 56% dos votos válidos. Já Bolsonaro foi de 28% para 29%. Os três candidatos que aparecem na sequência também pouco se movimentaram: Ciro Gomes (PDT) manteve 7%, Simone Tebet (MDB) permaneceu com 4% e Soraya Thronicke (União) oscilou de 1% para 2%.

Já no grupo que abarca aqueles que ganham de 2 a 5 salários mínimos por mês — que se pode chamar, a grosso modo, de classe média baixa —, os dois primeiros colocados movimentaram-se no mesmo patamar, mas em sentidos contrários. Bolsonaro, que tinha 44%, agora aparece com 41%. Lula, por sua vez, passou de 39% para 42%, numericamente à frente pela margem mínima, numa situação classificada como empate técnico. Mais uma vez, o panorama pouco mudou entre os restantes: Ciro foi de 8% para 9%; Tebet, de 6% para 5%; e Soraya, de 1% para 2%.

O recorte de renda que sofreu maior alteração entre os dois levantamentos abrange o grupo dos que ganham, por mês, de 5 a dez salários mínimos. Embora Lula tenha oscilado positivamente em apenas um ponto percentual, atingindo 36%, Bolsonaro sofreu uma queda expressiva, passando de 50% para 43%. Ciro parece ter herdado parte de quem debandou do atual presidente, já que subiu de 7% para 12%. Tebet trocou 5% por 6%, e Soraya Thronicke estacionou no 1%.

Já entre os mais ricos, membros de famílias que têm renda mensal acima de dez salários, a mudança expressiva aconteceu nos perseguidores de Lula e Bolsonaro. Tebet cresceu de 8% para 14% da preferência desse eleitorado, enquanto Ciro Gomes fez o caminho diametralmente inverso, caindo dos mesmos 14% para 8% (Soraya não pontuou neste segmento).

Na dianteira, Bolsonaro permanece à frente neste grupo com alguma folga, mas a vantagem diminuiu de 14 para nove pontos percentuais. Ele tinha 45% no levantamento anterior, e agora aparece com 42%. Já Lula, que somava 31%, oscilou positivamente para 33% entre os mais abastados.

Contratada pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”, a pesquisa do Datafolha foi feita entre os dias 13 e 15 de setembro e ouviu 5.926 eleitores. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. O registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é BR-04099/2022.

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