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quarta-feira 2 de novembro de 2022 às 18:29h

Bloqueios voltam a subir e afetam 17 estados; multas chegam a R$ 18 milhões

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Os bloqueios e interdições em estradas promovidos por caminhoneiros bolsonaristas e apoiadores do presidente voltou a subir. Segundo o balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado às 16h30 desta quarta-feira (2) conforme a Veja, havia pontos de protestos pelas rodovias em 17 estados. Pela manhã. a PRF registrou manifestações em 14 unidades federativas.

A PRF afirma que liberou 688 bloqueios nas estradas federais do país. Do balanço da manhã para tarde, houve novas interdições na Bahia, Maranhão e Tocantins. Segundo a PRF, há protestos no Acre (2), Amazonas (4), Bahia (1), Espírito Santo (4), Goiás (3), Maranhão (1), Minas Gerais (7), Mato Grosso (31), Mato Grosso do Sul (2), Pará (13), Pernambuco (1), Paraná (18), Rondônia (12), Rio Grande do Sul (4), Santa Catarina (34), São Paulo (2) e Tocantins (4).

De acordo com a corporação cerca de 2 mil motoristas foram multados, entre esta segunda e quarta-feira, por bloquearem rodovias federais. Em valores, o total de multas chega a 18 milhões de reais.

Na manhã desta quarta, Anderson Torres, ministro da Justiça, usou as redes sociais para reiterar o pedido do presidente Jair Bolsonaro para que as manifestações não fechem estradas. No pronunciamento feito por Bolsonaro na tarde de terça-feira, o presidente não parabenizou o adversário e citou “sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”, mas pediu por protestos pacíficos que não prejudiquem o direito de ir e vir e não utilizem os “métodos da esquerda”. Durante essa quarta-feira, além das estradas, manifestantes fizeram atos nas portas de quartéis e batalhões das Forças Armadas.

As manifestações começaram instantes após a oficialização da vitória de Lula, com pontos de bloqueio em Santa Catarina, e se espalharam pelo país. Supermercados e postos de gasolina já sentem efeito do desabastecimento de alimentos e combustíveis. Em 2018, a greve dos caminhoneiros parou estradas do Brasil por 10 dias e tiveram efeito na desaceleração da economia, além de rebote inflacionário.

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