Com a soltura de quase todos os condenados por corrupção no âmbito da Lava Jato e até a anulação de sentenças, como a que levou o petista Lula a cumprir pena em regime fechado também por corrupção e lavagem de dinheiro, as empresas corruptoras agora “abriram entendimento” com tribunais superiores para receberem de volta, com juros e correção, os valores roubados que devolveram aos cofres públicos através de acordos de leniência firmados com a Justiça, nos quais confessaram seus crimes.
Advogados que atuaram na Lava Jato agora se dedicam segundo o jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, ao lobby pela restituição, às empresas, dos recursos devolvidos aos cofres públicos.
Foram 17 acordos de leniência dessas empresas, com devolução, a título de “multa”, de R$12,7 bilhões roubados durante os governos do PT.
Integrantes do governo do PT devolveram R$4,3 bilhões surrupiados, em acordos de colaboração, mais R$111 milhões em “renúncias voluntárias”.
A tese malandra vem sendo “costurada” junto a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal de Contas da União (TCU).