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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente da China, Xi Jinping, chegaram a um consenso em “assuntos importantes”, e concordaram na última sexta-feira (21) em avançar as relações amistosas “qualquer que seja a situação internacional”, disse a mídia estatal norte-coreana KCNA.
Xi deixou a capital da Coreia do Norte, Pyongyang, no mesmo dia, após uma visita de dois dias, a primeira de um líder chinês em 14 anos. A viagem serviu para reforçar os laços entre os países, cujas relações vinham se esfriando.
Segundo a mídia estatal chinesa, Xi elogiou o ditador norte-coreano. O chinês disse que, sob o comando de Kim, a Coria do Norte “iniciou uma nova linha estratégica de desenvolvimento econômico e melhorou as condições de vida da população”.
“Vamos repassar a amizade entre China e Coreia do Norte de geração para geração, e consolidar a causa socialista dos dois países, enriquecer mais nossos cidadãos e avançar a paz regional, estabilidade, desenvolvimento e prosperidade”, disse Xi, segundo o G1.
A China é o único aliado de grande porte da Coreia do Norte. Portanto, a visita de Xi visou fortalecer o país, isolado diante da pressão por sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) devido aos programas nucleares e de mísseis, além das negociações estagnadas com os Estados Unidos para desnuclearização.
A visita ocorreu uma semana antes de um encontro marcado entre Xi e o presidente dos EUA, Donald Trump, que devem se reunir na cúpula do G20 no Japão, em meio à guerra comercial que afetou os mercados financeiros mundiais.
Na reunião, eles conversaram a respeito de “importantes políticas internas e externas” de Coreia do Norte e China e trocaram visões sobre questões domésticas e internacionais de preocupação mútua, disse a KCNA, sem entrar em detalhes.
