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terça-feira 21 de maio de 2019 às 10:40h

Vereador Marta Rodrigues fala da importância da Economia Popular Solidária

GERAL


A vereadora Marta Rodrigues (PT) participou no último domingo (19) do Café de Mainha, um evento promovido pela Comunidade Kolping São Francisco de Assis, no bairro da Boca do Rio, que reuniu mulheres do bairro em uma ciranda de diálogos sobre a importância da Economia Popular e Solidária para a equidade de gênero e combate a submissão do trabalho feminino.

Com o tema “Mãe, Mulher Empreendedora”, o bate-papo aconteceu logo após um café da manhã homenageando as mães da comunidade da Boca do Rio, onde as obras Kolping atuam há 37 anos, desenvolvendo formação integral do trabalhador e da trabalhadora com cursos profissionalizantes de jovens e adultos, dentro da perspectiva da Economia Popular e Solidária.

Para participar da roda, foram convidadas, além da vereadora, a economista e presidente da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários do Brasil (Unisol), Anne Sena e a pedagoga Rute Lucio de Muñoz. Elas iniciaram a conversa ressaltando a dupla e tripla jornada que a mulher brasileira vive e a necessidade de reverter a desigualdade na participação da mulher no mundo do trabalho através do empreendedorismo.

“A Comunidade Kolping São Francisco tem feito um importante papel fomentando a Economia Popular Solidária, que nos leva para uma outra sociabilidade, do respeito a diversidade cultural, sexual e étnica. E esse debate nos leva a rediscutir o papel da mulher nas esferas públicas e privadas”, disse Marta.

Indicação

A vereadora Marta Rodrigues aproveitou a oportunidade para informar, durante o evento, que já foi aprovado na Câmara Municipal um projeto de indicação de sua autoria que pede ao prefeito de Salvador a criação da Política Municipal de Economia Popular e Solidária. “É preciso instituir na capital baiana a autogestão e o cooperativismo como resposta e alternativa ao desemprego, tendo em vista as condições precárias no trabalho, que atingem trabalhadores formais e informais, em meio à crise em que estamos vivendo. O prefeito precisa ter sensibilidade de instituir essa política”, frisou.

Ainda conforme a vereadora, a Política deve respeitar quem já constrói a Economia Popular e Solidária há anos na capital baiana com a prática de artesanatos, doces, almoços e diversos trabalhos e produtos. “A política permite transformações nas relações de produção e ajuda na superação das desigualdades sociais”, afirmou, ressaltando ainda que a Câmara Municipal tem a Frente Parlamentar de Economia Popular e Solidária.

A economista Anne Sena aproveitou a oportunidade para ressaltar o trabalho da comunidade Kolping São Francisco de Assis, que trouxe para o debate um evento cultural com música do grupo Cria Levada e a feira dos empreendedores e empreendedoras locais.  “Precisamos ver como política de Estado e entender os empreendimentos de cultura não apenas eventos. Para nós, cultura é arte, é trabalho, é emprego, fortalecimento e empoderamento de atores sociais”, destacou.

Para a pedagoga Rute Souza, as mulheres brasileiras são grandes empreendedoras que precisam ter seu potencial valorizado e fortalecido. “Você dar conta de cuidar de filhos, da casa, do trabalho, da faculdade e tudo com muito zelo e cuidado, já te torna uma grande empreendedora. A mulher brasileira já uma batalhadora e uma empreendedora que, com políticas públicas, tem seu potencial cada vez aprimorado”, pontuou.

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