terça-feira 7 de maio de 2024
O presidente Lula (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), durante reunião no Palácio Planalto, em janeiro deste ano - Foto: Ricardo Stuckert/PR/Divulgação
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segunda-feira 7 de agosto de 2023 às 15:40h

Tarcísio se alinha a Lula e critica exigência da União Europeia; saiba mais

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), chamou segundo o Estadão, de “absurdo” a norma aprovada pela União Europeia que proíbe a venda, no continente, de produtos oriundos de desmatamento em florestas. Para ele, a regra é um “protecionismo disfarçado” e é baseada em uma “narrativa totalmente furada”.

O pacto verde europeu prevê gradualmente zerar a aquisição de produtos provenientes de área de desmatamento, mas não diferencia áreas de desmatamento legais ou ilegais, algo que ocorre na legislação brasileira.

“É um absurdo a discussão na União Europeia com relação ao regulamento para produtos livres de desmatamento. Trata-se de protecionismo disfarçado, ao arrepio da Organização Mundial do Comércio (OMC). Estão deixando a OMC de lado, tirando sua capacidade de arbitrar”, afirmou Tarcísio.

As críticas foram feitas durante participação do governador na abertura do 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio, na manhã desta segunda-feira (7) em São Paulo.

O governador defendeu, ainda, que o Brasil não pode “sucumbir” a essa regra. “Isso impõe um desafio gigantesco à nossa diplomacia. Não podemos sucumbir a uma regra que vai impor sanções aos nossos produtos em cima de uma narrativa totalmente furada”, enfatizou Tarcísio, para quem o agronegócio brasileiro é “extremamente sustentável”.

O posicionamento do governador se alinha ao do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que tem criticado a norma, imposta como uma das condições para selar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.

Em junho, Lula se reuniu em Brasília com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e criticou a exigência ambiental.

O presidente brasileiro afirmou que a premissa das negociações não deve ser “desconfiança e sanção”.

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