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segunda-feira 27 de novembro de 2023 às 16:47h

Sebrae destaca importância de ESG para marcas na 1ª Summit Internacional de Branding

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Empreendedores de várias localidades do Brasil e do exterior se reuniram em 24 e 25 de novembro, em Salvador, para participar da 1ª Summit Internacional de Branding – Pessoas & Marcas, realizada no Centro de Cultura Cristã da Bahia (Cecba), no Costa Azul. O segundo dia do encontro reuniu experts em posicionamento, gestão, autoconhecimento, estratégia, vendas, dentre outros temas. O destaque de sábado ficou a cargo da palestra “O que a sustentabilidade tem a ver com branding”, proferida pela coordenadora do Comitê de Sustentabilidade do Sebrae Bahia, Márcia Suede Motta.

A gestora deu início à sua apresentação lançando a pergunta que inspirou o título da palestra. “O que a sustentabilidade tem a ver com marca?”, provocou. De pronto, ela explicou que o empresário que se preocupa em desenvolver em seu negócio ações benéficas, nas esferas social, ambiental e de governança, está diretamente impactando de forma positiva sua marca.

Márcia Suede construiu uma escala temporal de ações mundiais que tiveram como objetivo reduzir a degradação do meio ambiente e tornar o planeta mais sustentável. Ela citou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – Eco-92, realizada no Rio de Janeiro, em 1992; os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2000; lembrou do surgimento da sigla ESG (Environment, Social and Governance, em inglês), criada em 2004, a partir de relatório da ONU; pontuou, ainda, sobre a Rio+20, que marcou os 20 anos da Eco-92, em 2012; e por fim, mencionou que o Pacto Global criou os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, em 2015.

A gestora explicou a relação intrínseca dos 17 ODS com o conceito de ESG. “Cada vez que você realiza uma ação de qualquer um deles, você atende de forma indireta outro ODS ou mais, porque eles são integrados”, frisou. “Se você faz uma ação que esteja relacionada a gênero e diversidade, estará atendendo ao ODS número 5, mas se tratar isso na sua empresa como gestão estará atendendo aos ODS 8 (trabalho decente e crescimento econômico) e 10 (redução das desigualdades). Eles são indivisíveis e possuem as três dimensões: econômica, social e ambiental, que são os mesmos conceitos contidos no ESG”, explicou.

Na sequência, Márcia Suede pontuou por que o empresário deve estar preocupado com o tema sustentabilidade. Segundo ela, através dos ODS, o empresário tem a grande oportunidade de fazer a diferença, agindo para que a sua marca seja reconhecida por se preocupar com o meio ambiente, desenvolver ações sociais interna e/ou externa à empresa e, principalmente, por estar atento à ética do negócio, oferecendo uma gestão transparente.

A sigla ESG foi criada para levar as grandes empresas para dentro da pauta da Agenda 2030 da ONU, que tem o objetivo global de construir e implementar políticas públicas que visam guiar a humanidade até a trigésima década do milênio de maneira sustentável. “Nós precisamos estar atentos ao que fazemos e ao que associamos à nossa marca”, advertiu Márcia Suede.

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