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segunda-feira 20 de julho de 2020 às 09:11h

‘Próximo prefeito de Salvador terá 2021 difícil na economia’, alerta Paulo Souto

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Em entrevista à rádio A Tarde FM nesta segunda-feira (20) o secretário municipal da Fazenda, Paulo Souto, afirmou que próximo ano será difícil para o próximo gestor. Com 87% do Produto Interno Bruto (PIB) de Salvador decorrente do setor de serviços, um dos mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus, o próximo prefeito da capital baiana terá um primeiro ano de gestão difícil, avaliou Souto. Para o secretário, o maior desafio do próximo gestor municipal será reacender a economia da cidade, dependente dos setores culturais e do turismo.

“O próximo prefeito irá encontrar as contas melhor do que encontramos, mas será um ano difícil. A prefeitura não terá  os problemas que encontramos quando chegamos, mas será um ano que dependerá da recuperação econômica”, destacou o secretário.

Em Salvador, a pandemia é responsável pela geração de um déficit fiscal de R$ 240 milhões somente até o mês de junho, entre despesas empenhadas com ações de combate à Covid-19, que somaram R$ 225 milhões, mais as perdas de receitas correntes provocadas pela redução da atividade econômica.

O setor de serviços é o mais prejudicado durante a pandemia e com certeza a prefeitura está olhando com muito carinho para a retomada.

A prefeitura de Salvador prepara uma lista de ações para recuperar a economia da capital. No total, serão 100 ações, lançadas com mais detalhes nos próximos dias, envolvendo diversas áreas, a exemplo da tributária, infraestrutura e mobilidade e geração de empregos por meio de investimentos privados.

Duas dessas medidas já foram anunciadas: a emissão de certidões negativas de débito junto ao município para as empresas que estavam adimplentes até 15 de março, mesmo que tenham mudado de condição após essa data, e a prorrogação do pagamento do IPTU de agosto para dezembro, beneficiando 29 mil pessoas jurídicas, segundo os cálculos da Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz).

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