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Oposição na Bahia sai unida, mas falta acomodar evangélicos

sábado 19 de maio de 2018 às 17:16h

Com a definição da oposição baiana pela candidatura única para enfrentamento do governador Rui Costa (PT) nas urnas em outubro, o que foi confirmado nesta última sexta-feira (18) cujos pré-candidatos à cabeça de chapa são o ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM) e o presidente do PSDB, deputado federal João Gualberto, o grupo político do prefeito ACM Neto (DEM) tem pela frente, agora, a missão de acomodar os aliados evangélicos na chapa, e sem ameaçar os votos do tucano Jutahy Junior, já certo de ocupar uma das vagas ao Senado.

O nome do deputado federal, pastor e cantor gospel, Irmão Lázaro, do PSC, entrou no jogo com força nos últimos dias. Mas o PRB também corre por fora com nomes como o de Tia Eron e até o do deputado federal Bispo Marinho. A oposição tem pressa para bater o martelo e anunciar a chapa até o início de junho, mais tardar – mesmo prazo dado por Rui.

O nome da cabeça de chapa é o que menos aflige os oposicionistas nesse momento. O que está em jogo são a vaga de vice e a outra vaga para o Senado. Embora João Gualberto diga publicamente que está na disputa, nos bastidores já se trabalha a chapa com o nome de José Ronaldo – em âmbito nacional o acordo seria o de que ainda que Rodrigo Maia (DEM) e Geraldo Alckmin (PSDB) saiam candidatos, os dois palanques estão garantidos na Bahia.

São duas vagas para o estado da Bahia no Senado e, no entendimento de parte dos oposicionistas, se o ex-governador Jaques Wagner (PT) de fato disputar a senatoria na chapa de Rui Costa, será adversário forte. Assim, o nome de Irmão Lázaro, que obteve 161.438 mil votos em 2014, caso seja indicado, ameaça o aliado tucano Jutahy, que nas últimas eleições gerais teve resultado de mais de 108.476 mil votos nas urnas.

Neto, agora, terá de entrar na jogada para ajudar a acomodar os aliados, embora o protagonismo das decisões deva estar nas mãos do candidato José Ronaldo.

Primeiro turno

Durante toda a semana representantes do PSDB, DEM, PTB, PSC e outros aliados estiveram reunidos com Neto. “A grande maioria do grupo pensa que seja melhor a candidatura unificada. Tendo a eleição polarizada a eleição se resolve em primeiro turno”, diz Gualberto, que desistiu de “brigar” pelas duas candidaturas de oposição.

A oposição acredita que existe um desejo forte de mudar pela população. E que o PT representa o que o eleitor vem rechaçando – pista dada nas eleições municipais de 2016, quando não só o PT quando partidos mais à esquerda emagreceram.

 

 

Por Regina Bochicchio

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