sábado 27 de abril de 2024
Home / DESTAQUE / Nem bancada da bala defende intervenção militar no Brasil

Nem bancada da bala defende intervenção militar no Brasil

sábado 9 de junho de 2018 às 08:35h

Apesar de serem defensores do regime que perdurou no Brasil de 1964 a 1985, nem mesmo o grupo de deputados federais formado por ex-militares e ex-policiais, a chamada “bancada da bala”, defende publicamente um novo golpe militar no Brasil.

Assim como o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) -capitão da reserva do Exército-, que hoje se diz contra a ruptura institucional, seus colegas de bancada rejeitam a demanda de grupos nas redes sociais e em protestos de rua pela chamada “intervenção militar”, eufemismo para golpe.

“Sou a favor da manifestação dos caminhoneiros, cuja pauta o governo e o Congresso já atendeu. O que há é alguns infiltrados pregando intervenção militar. Isso, na democracia que a gente vive, é inconcebível. É falta do que fazer”, diz Alberto Fraga (DEM-DF), coronel reformado da Polícia Militar. Os “intervencionistas” fazem uso de uma interpretação truncada da Constituição de 1988 para afirmar que seu pleito encontra amparo na legislação magna do país.

O artigo estabelece que as Forças Armadas funcionam “sob a autoridade suprema do Presidente da República” e destinam-se “à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.

Ou seja, Exército, Marinha e Aeronáutica agem, segundo a Constituição, sob a autoridade do presidente ou dos poderes constituídos.

Veja também

Mais de 1,6 milhão de títulos eleitorais estão cancelados na Bahia, diz presidente do TRE

Mais de 1,6 milhão de títulos eleitorais estão cancelados na Bahia. Os dados foram anunciados …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!
Pular para a barra de ferramentas