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segunda-feira 10 de julho de 2023 às 06:11h

Mourão, Ciro Nogueira, Moro: à revelia de Bolsonaro, parte da oposição no Senado acena com apoio à Reforma Tributária

NOTÍCIAS, POLÍTICA


A fissura na direita provocada pela discussão da Reforma Tributária na Câmara caminha segundo Camila Turtelli e Lauriberto Pompeu, do O Globo, para se repetir no Senado, onde ex-integrantes do governo Bolsonaro acenam com apoio à proposta, que tem grandes chances de ser aprovada. Nomes como o ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN), o ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e o ex-líder do governo Carlos Portinho (PL-RJ) ressaltam a importância da medida, embora defendam mudanças no texto formulado pelos deputados. A oposição ao tema na Casa deve ficar restrita à ala mais radical do bolsonarismo, como a ex-ministra Damares Alves (Republicanos-DF) e o ex-secretário Jorge Seif (PL-SC), que já anteciparam o voto contrário, em linha com o que prega o ex-presidente.

Líder da oposição no Senado, Marinho afirma ser equivocado afirmar que o PL, seu partido, é contra a reforma e atribui a divergência na Câmara à falta de tempo para discutir o texto final da proposta, debatida há décadas no Congresso. Apesar da orientação contrária, 20 dos 99 deputados da legenda votaram a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

— O PL nunca foi contra uma reforma tributária, inclusive, apresentou os primeiros projetos que serviram de gênesis para que essa reforma fosse votada— afirmou o senador, que fica em cima do muro quando questionado se votará contra ou a favor da medida no Senado: — A princípio eu preciso ler. O projeto foi apresentado na Câmara com uma série de mudanças feitas de última hora e, até onde eu saiba, nenhuma das alterações o governo estudou o impacto.

95% a favor

Na quinta-feira passada, porém, Jair Bolsonaro conclamou “todos aqueles que se elegeram” com suas bandeiras a votarem contra a “Reforma Tributária do Lula”, e constrangeu outro ex-ministro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, durante reunião com parlamentares do PL em Brasília. Ao microfone, disse que faltava “experiência política” ao aliado e interrompeu seu discurso para defender a rejeição da PEC na Câmara. Na ocasião, o governador tentava se explicar após ter se declarado a favor de 95% da proposta em uma entrevista ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o que irritou bolsonaristas.

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