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domingo 11 de setembro de 2022 às 10:23h

Lula diz que Bolsonaro não vai conseguir comprar a consciência do eleitor brasileiro

NOTÍCIAS, POLÍTICA


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) estiveram no ato Todos Juntos por São Paulo, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, neste último sábado (10). O candidato à Presidência e seu vice tiveram a companhia do postulante da chapa ao governo paulista, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), e do candidato da coligação ao Senado, o também ex-governador Márcio França (PSB).

No discurso, Lula falou nos gastos de Jair Bolsonaro com os benefícios do Auxílio Brasil, entre outros, para tentar ganhar o voto dos eleitores mais pobres em 2 de outubro. Os recursos empenhados pelo governo com a chamada PEC do Auxílio são estimados em R$ 41,2 bilhões.

A pesquisa Datafolha divulgada ontem (9) mostra que, entre os que ganham até dois salários mínimos, Lula lidera com 54%, ante 26% do atual presidente. “Não existe um momento na história brasileira em que um presidente gastou tanto dinheiro para se eleger, e não vai se eleger”, disse Lula. “Ele pode dar todo dinheiro do mundo que não vai comprar a consciência de 215 milhões de brasileiros”, acrescentou.

Dirigindo-se a Alckmin, o petista prometeu que no primeiro dia de governo “a gente vai acabar com decreto de 100 anos”, recurso normalizado por Bolsonaro para esconder informações incômodas de seu governo, sua família ou aliados. “Todas as acusações contra a família dele, ele faz um decreto de 100 anos. Vamos ver o que tem que precisa ser protegido por 100 anos”, ironizou Lula.

Ministério da Mulher

Ele prometeu um Ministério da Mulher atuante, caso se eleja. “Mulher não quer mais ser tratada como objeto de cama e mesa. A mulher é sujeita da história e tem que ajudar a transformar esse país”, defendeu. Mais uma vez, disse que “a gente vai acabar com esse negócio de venda de armas: ao invés de armas, a gente vai distribuir livros para o ensino fundamental”. “Ele (Bolsonaro) quer o povo armado. Eu quero o povo armado de livro, de sabedoria, de conhecimento.”

O petista também respondeu à propaganda de Bolsonaro na TV e nas redes sociais que mostram Alckmin, no passado, criticando Lula e o PT. “Já brigamos, mas nos juntamos agora pra dizer que o Brasil é maior do que nossas divergências e o povo brasileiro precisa de nós juntos.”

Para Fernando Haddad, “essa não é uma eleição: em eleição você escolhe um governo, aqui estamos escolhendo um regime”. Segundo ele, Bolsonaro “representa o abismo do autoritarismo e não respeita ninguém, a não ser quem lambe suas botas”.

A dois pontos da vitória dia 2

Haddad destacou a importância da conquista de votos para que o ex-presidente se eleja no primeiro turno.” Lula já está com 48%. São dois pontinhos. Temos 20 dias para trabalhar esses 2%”, disse. O Datafolha mostra Lula liderando com 45% das intenções de voto, ante 34% de Bolsonaro.

“Cada semana com Bolsonaro é um direito a menos do trabalhador, um desrespeito à mulher brasileira, a intolerância étnico-racial e religiosa que ele promove. Isso é inadmissível”, disse ainda Haddad.

Alckmin bateu na mesma tecla. “Bolsonaro é incivilizatório. O Brasil andou pra trás. Um presidente que tem saudade da ditadura, saudade da tortura, não pode pedir o voto do povo porque não acredita na democracia”, declarou. “A educação virou moeda de troca do MEC. O país andou pra trás na saúde negando vacina.”

Candidato ao Senado, Márcio França também exortou os eleitores: “Na reta final é a hora de telefonar aos parentes, fazer um zap. Não existe eleição de véspera, eleição é no dia.” Segundo ele, esta será “a grande eleição de nossas vidas, que vai mandar o tchutchuca pra casa e o Lula pra Brasília”.

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