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domingo 11 de setembro de 2022 às 16:39h

Lula deseja que Bolsonaro sofra traições para ganhar no primeiro turno

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Apesar de pesquisas recentes mostrarem a diminuição da possibilidade de vitória de Lula (PT) no primeiro turno, o ex-presidente ainda trabalha de acordo com Daniel Pereira, da Veja, com objetivo de liquidar a fatura no dia 2 de outubro. Em mensagem publicada recentemente em uma rede social, o petista escreveu o seguinte: “Não tem por que ter vergonha de tentar ganhar no primeiro turno. Se quem tem 5% sonha em ter 40%, por que quem tem mais de 40% não pode sonhar em ter mais um pouquinho e ganhar no primeiro turno?”.

O PT tem estratégias definidas para alcançar esse objetivo. Uma delas é convencer o eleitorado de Ciro Gomes (PDT) a optar pelo voto útil e apoiar Lula logo na rodada inicial. Outra é reforçar a campanha destinada às mulheres, aos jovens e aos mais pobres, segmentos nos quais o ex-presidente tem boa vantagem sobre Bolsonaro. A ideia não é apenas ganhar mais votos, mas impedir que o candidato à reeleição reduza a sua rejeição nesses nichos do eleitorado, o que dificultaria a sua recuperação. Lula pode até ficar parado, mas o rival também não pode andar para frente.

Quando defende a tese de que pode vencer no primeiro turno, o petista alega que muitos candidatos a deputado e senador de partidos que apoiam Bolsonaro trairão o presidente por uma questão de sobrevivência e farão campanha por ele, Lula. As deserções seriam a única chance de tais candidatos conseguirem renovar os seus próprios mandatos. O ex-presidente diz que as traições já ocorrem na região Nordeste, onde até políticos do PL, o partido de Bolsonaro, escondem o mandatário, e também se repetirão, por exemplo, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, o segundo e o terceiro maiores colégios eleitorais do país

O PT também argumenta que a força demonstrada por Bolsonaro nas redes sociais e nas manifestações do feriado de Sete de Setembro em Brasília, no Rio e em São Paulo não se repete nas ruas da imensa maioria das cidades do país. Nos municípios de pequeno e médio portes, os cabos eleitorais mais importantes seriam os candidatos a deputado — e os petistas alegam que os seus candidatos são mais competitivos do que os de Bolsonaro. Como se sabe, Lula é um otimista. Em dois de outubro, no dia do primeiro turno, o país saberá se as suas alegações se mostraram análises certeiras ou se não passaram de torcida pura e simples por um sonho frustrado.

 

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