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sexta-feira 4 de novembro de 2022 às 07:17h

Lula articula apoio do Judiciário e maioria no Legislativo para garantir seu projeto de poder

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Enquanto Geraldo Alckmin (PSB), Gleisi Hoffmann (PT) e Aloizio Mercadante (PT) acertam a transição do governo Jair Bolsonaro (PL) para o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, é um alívio ver os símbolos do bolsonarismo ruindo um atrás do outro, como caricaturas borradas e jogadas no lixo da história.

Segundo Eliane Cantanhêde, do Estadão, após um secretário de Cultura nazista e outro fascinado por armas, os quatro piores ministros da Educação, Roberto Jefferson com fuzis e granadas, Carla Zambelli de pistola em punho pelas ruas, Silvinei Vasques boicotando eleitores lulistas e atiçando bloqueio de estradas, pais e mães arrastando seus filhos para atos golpistas…

Lula ignora os fanáticos segundo a colunista, que não sabem o que é democracia, arregaça as mangas e constrói maioria parlamentar para tocar seu projeto de reconstrução, inclusão social e reinserção do Brasil no mundo.

Todos os continentes estão de olho neste Brasil que recomeça agora, com reconhecimento rápido do resultado da eleição e a vinda de Kamala Harris para a posse de Lula, que irá à COP-27 neste mês e ao Fórum Mundial de Davos em janeiro, para recuperar a liderança brasileira na questão ambiental e animar novamente os maiores investidores internacionais no País.

Os desafios, porém, são imensos e Judiciário e Congresso serão grandes aliados. O Supremo deverá livrar Lula do ônus político de consertar o orçamento secreto, assim como quebrou o ovo da serpente na internet e nos atos golpistas, driblou ações criminosas na pandemia e resolveu o bloqueio das estradas.

Bolsonaro lavou as mãos, o ministro da Justiça calou, a PGR sumiu, a Polícia Rodoviária Federal jogou lenha na fogueira. Quem assumiu o comando? Alexandre de Moraes, com apoio unânime dos demais ministros. A história fará justiça ao “fator Xandão” nesses tempos difíceis e absurdos. E o STF não faltará ao País no novo governo.

O Congresso está sendo chamado a aprovar a PEC da Transição, para garantir recursos para as promessas de campanha e projetos caros a Lula: aumento do salário mínimo, R$ 600 para o que nunca deixou de ser o Bolsa Família, mais merenda escolar e Farmácia Popular.

Lula está em campo, mas já mandou a Brasília o seu escalão precursor, liderado pelo vice Geraldo Alckmin, ímã para MDB, PSDB, PSD, União Brasil, Cidadania e… o Centrão. Vejam só, o presidente da Câmara, Arthur Lira, é fundamental para Lula, como é, ou foi, para Bolsonaro.

As coisas vão bem e o maior desafio é equilibrar recursos para o que é urgente e a responsabilidade fiscal, sem o teto de gastos. Como fechar a conta? Dois mais dois sempre serão quatro e ganhar a eleição é uma coisa, governar é que são elas.

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