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quinta-feira 18 de abril de 2024 às 06:48h

Jerônimo promove novas mudanças na Secult e exonera na Fundação Cultural da Bahia

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Dando continuidade às mudanças na Secretaria de Cultura da Bahia, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) exonerou nesta quinta-feira (18) conforme Gabriel Lopes, do portal Bahia Notícias, a diretora geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), órgão subordinado à Secult. A saída ocorre um dia depois da exoneração de Luciana Mandelli, vice-presidente do PT baiano, do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).

Para o lugar de Piti foi nomeada Sara Gabriela Prado Mercês Lázaro, que até então ocupava o cargo de superintendente na Superintendência de Promoção Cultural da Secult. Para o antigo posto de Sara Gabriela, o governador puxou Lorena Lais Rosa Ferreira, diretora de Fomento à Cultura, para cumulativamente responder pelo expediente da Promoção Cultural.

Ainda na quarta-feira (17), o Bahia Notícias mostrou que as alterações na Secretaria de Cultura, iniciadas com a demissão de Mandelli, não se tratam de uma mera formalidade ou mudança de rumos da instituição. As saídas dela teriam como pano de fundo uma queda de braço travada contra o secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro.

No caso de Mandelli, o “embate” já se arrastava há meses dentro da gestão Jerônimo Rodrigues (PT) e, conforme apurado pelo Bahia Notícias, nos bastidores a ala política da gestão avaliou não ser possível continuar com os dois no “mesmo local”, ja que o IPAC é um órgão subordinado à Secult.

Uma fonte ligada a Jerônimo revelou que teria pesado a favor do secretário a boa relação construída com o governador, além de sua proximidade com o senador Jaques Wagner (PT). De acordo com o interlocutor, Luciana Mandelli teria criado um “clima de tensão” para tentar desestabilizar politicamente a força de Monteiro – em diversas oportunidades, o chefe da Secult foi alvo de fogo amigo, dentro da própria pasta, e, há algum tempo, bastidores apontavam uma ascendência de então diretora do IPAC no processo.

Antes da exoneração desta quarta, a reportagem já havia apurado que a ex-diretora tentou articular uma troca de cadeiras para ser alçada ao posto de secretária de Cultura com uma eventual ida de Bruno Monteiro para a Secretaria de Comunicação do Governo. A hipótese chegou a circular em tom de “fofoca”, mas não houve avanço no processo. Ainda assim, ela teria continuado com as investidas.

Apesar da saída do IPAC, Mandelli deve ser realocada na estrutura estadual e pode passar a ocupar uma diretoria na Secretaria de Política para as Mulheres (SPM), atualmente comandada por Elisangela Araújo.

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