Desenvolvido na Índia, esse hospital portátil pode ser usado em situações emergenciais, é leve e tem todos os equipamentos necessários para um atendimento inicial bem rápido.
A tenda pode ser implantada por meio de drones e aeronaves. Ao soltarem o objeto no ar, o hospital desce com a ajuda de dois paraquedas especiais desenvolvidos pela Air Delivery Research and Development Institution (ADRDE), informa o Só Notícia Boa.
Quando toca ao chão, são necessários apenas 12 minutos para colocar tudo em operação. “O Aid Cube está equipado com diversas ferramentas inovadoras projetadas para melhorar a resposta a desastres e o apoio médico durante emergência”, destacou o Ministério da Informação e Radiodifusão da Índia em um comunicado.
Caiu do céu
São duas gaiolas com 36 minicubos que contém ferramentas inovadoras, inteligência artificial, máquinas de raios X e muito mais.
E se engana quem acha que o equipamento é frágil. Toda a unidade é à prova d’água, robusta e tem 72 componentes que podem ser facilmente transportados.
O hospital portátil tem máquinas de raio x, uma sala de operações, equipamentos para exames de sangue, ventiladores e provisões para o tratamento de uma série de lesões.
Além disso, o projeto integra inteligência artificial e análise de dados, facilitando a coordenação, gestão dos serviços médicos e monitorização em tempo real de todos os pacientes.
O hospital móvel faz parte de uma iniciativa chamada Projeto BHISHM – Iniciativa de Saúde para Bharat, Sahyog, ita e Maitri e promete ser uma resposta rápida para situações de urgência médica.
Primeiros testes
No último dia 14 de maio, a força aérea indiana testou o dispositivo em Agra.
O hospital pousou e ficou operacional rapidamente. Em menos de 15 minutos tudo já estava funcionando perfeitamente e os “pacientes” puderam ser atendidos.
“Posiciona a Índia como um ator chave nos esforços de ajuda internacional, demonstrando a sua capacidade de estender a assistência para além das suas fronteiras em tempos de necessidade, promovendo a boa vontade e parcerias a nível global”, disse o Ministério.