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segunda-feira 8 de janeiro de 2024 às 07:29h

Governador de Minas Gerais cobra fim das saidinhas após PM ser baleado: “Leis ultrapassadas”

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou as saídas temporárias de presidiários, as chamadas “saidinhas”, após um policial militar ficar gravemente ferido em Belo Horizonte. Durante ação na sexta-feira, 5 , o sargento Roger Dias da Cunha foi baleado por um homem considerado foragido da Justiça por não retornar ao presídio após a concessão do benefício.

“Leis ultrapassadas podem tirar a vida de mais um policial em Minas. Bandidos com histórico de violência são autorizados para ‘saidinha’, que resulta em insegurança pra todos brasileiros. Passou da hora disso acabar. A mudança tá parada no Congresso. Até quando?”, escreveu Zema no X, o antigo Twitter.

O sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha, está internado em estado gravíssimo no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

Welbert de Souza Fagundes, o criminoso que atirou no policial, deveria ter retornado ao presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, em 23 de dezembro.

A Polícia Militar de Minas Gerais ainda procura 73 presos que não retornaram ao sistema prisional no fim do ano. Segundo a corporação, 118 detentos que receberam o benefício descumpriram a lei e não retornaram. A PM conseguiu recapturar apenas 45 desses presos.

Projeto de lei contra saidinhas e saidões

Em sua publicação no X, Romeu Zema cobrou alterações na lei contra a saidinha. Uma das propostas no Legislativo é o PL 2.253/22, já aprovado pela Câmara em agosto de 2022, e que aguarda agora a análise no Senado.

O PL também aborda a monitoração eletrônica de presos em regime semiaberto ou condicional, além de prever a realização de exames criminológicos para a progressão de regime.

Associação dos Magistrados Mineiros se manifesta

A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) divulgou neste domingo, 7, uma nota sobre o tiros desferidos por Webert Souza Fernandes contra o sargento Roger Dias da Cunha. No comunicado, defendeu a decisão que permitiu a saída do criminoso, afirmando que “o acusado tinha direito a sair diariamente para o trabalho desde novembro de 2023”. Webert teria saído em liberdade provisória também nos meses de março, abril, outubro de 2023.

Que a Associação defenda o Juiz de Execução Penal por ter decidido conforme a lei, é até compreensível, já que a responsabilidade por uma lei tão perversa – como não aponta a Amagis – é do Congresso Nacional, que anda muito ocupado discutindo o dinheiro das emendas parlamentares.

Mas que a Amagis use essa verborreia esquerdista para relativizar o crime cometido por um bandido com 18 passagens pela Polícia e o fato de ele só ter ocorrido porque a lei perversa está em vigor, é deplorável. (oantagonista)

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