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segunda-feira 5 de dezembro de 2022 às 13:07h

Erisipela: Doença que atinge Bolsonaro é tratável, mas demanda cuidados; entenda

NOTÍCIAS, POLÍTICA, SAÚDE


Conforme o Estadão, o presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrenta uma ferida causada por erisipela na perna. Uma imagem publicada pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) no Telegram mostra o local da infecção, que, segundo o parlamentar carioca, está em tratamento e apresentando melhoras. A doença estaria impedindo o chefe do Executivo de se vestir formalmente para o trabalho em suas últimas semanas de mandato, conforme informou o vice-presidente Hamilton Mourão em novembro.

Por ser uma infecção bacteriana, a erisipela é tratada com antibióticos. Dependendo da gravidade do quadro, os sinais de melhora começam a aparecer a partir de 48 horas do início da medicação. É importante levar o tratamento até o fim e seguir corretamente as recomendações médicas, mesmo após a redução dos sintomas, até que a doença seja curada. Caso contrário, há risco de a infecção se tornar recorrente.

A erisipela é causada por bactérias das famílias Streptococcus Staphylococcus, que são comuns na flora cutânea. Uma combinação de fatores pode resultar em uma infecção, como inchaço nas pernas, baixa imunidade e má higienização de ferimentos. A doença provoca inflamação na pele e geralmente acomete diabéticos, obesos, grávidas, pessoas com varizes nas pernas e imunossuprimidos.

A porta de entrada para essas bactérias pode ser um machucado, uma picada de mosquito, entre outras lesões. A infecção se dá nas camadas superficiais da pele – derme e epiderme. A erisipela provoca inchaço, vermelhidão, dor e um aumento da temperatura no local da contaminação. Em casos mais graves, aparecerem bolhas na superfície da pele. Além disso, é comum ter febre e mal-estar 24 horas antes de os sintomas da pele começarem a aparecer.

Desde a derrota nas urnas para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro tem saído pouco do Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência. No fim de novembro, Mourão atribuiu a ausência do chefe do Executivo em compromissos públicos a seu quadro de saúde. O presidente não compareceu, por exemplo, à COP-27, conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas realizada no Egito.

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