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segunda-feira 1 de fevereiro de 2021 às 05:17h

DEM desembarca do bloco de Baleia Rossi um dia antes da eleição à presidência da Câmara

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A um dia da eleição, o DEM, partido do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), decidiu abandonar o bloco do candidato apoiado por ele, deputado Baleia Rossi (MDB-SP), na disputa pelo comando da Casa. Em nota, a sigla anunciou que vai liberar a bancada na votação.

“Em reunião realizada neste domingo (31), a Executiva Nacional do Democratas decidiu assumir postura de independência no processo de eleição da Mesa Diretora da Câmara, sem a formalização de apoio a nenhum dos blocos”, disse a sigla no texto.

Ainda de acordo com a nota, a definição foi tomada “pela unanimidade dos membros da Executiva, visando a preservação da unidade partidária”.

Segundo o jornal O Globo, o líder da bancada, Efraim Filho (PB), afirmou que ele e o presidente da sigla, ACM Neto, fizeram uma “avaliação de cenário” e concluíram que a independência seria o melhor encaminhamento neste momento.

Procurado, Maia avaliou que a decisão não interfere na candidatura de Baleia porque “os votos já estavam cristalizados”.

— Prevaleceu a posição histórica de um partido de direita. Trabalhamos pra trazê-lo para o caminho de centro, mas a natureza de direita prevaleceu — reagiu Maia.

Com a mudança, ampliou-se a dianteira do adversário de Rossi, Arthur Lira (PP-AL), na composição partidária. Seu bloco reúne 11 partidos e 255 deputados. Já o de Baleia tem 10 legendas, totalizando 209 parlamentares. Os blocos são importantes porque balizam a divisão dos demais cargos na Mesa Diretora. Mas o voto é secreto e os deputados não são obrigados a seguir a orientação partidária.

Mesmo com o DEM rachado, Maia vinha buscando apoio para que o seu partido apoiasse Rossi. De outro lado, Elmar Nascimento (DEM-BA) e outros parlamentares tentaram fazer com que a legenda integrasse o bloco do parlamentar do PP. Ele tinha o suporte dos ministros do DEM que participam do governo Bolsonaro,  Tereza Cristina (Agricultura) e Onyx Lorenzoni. Ambos são deputados e já retornaram ao mandato apenas para votar em Lira.

Em outra frente, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, passou a trabalhar pessoalmente para que os parlamentares da sigla integrassem o bloco de Lira.

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