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Lula segurando a bandeira do PT - Foto:  Ricardo Stuckert/PT
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domingo 19 de junho de 2022 às 10:50h

Bolsonaro diz que ministro do STF ajudou Lula

JUSTIÇA, NOTÍCIAS


O presidente Jair Bolsonaro (PL) aproveitou um evento evangélico em Manaus (AM), neste último sábado (18), para fazer segundo o Valor, uma nova ofensiva contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Num aceno ao seu eleitorado mais radicalizado, Bolsonaro enumerou críticas e ironias contra quatro ministros: Rosa Weber, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Além disso, Bolsonaro disse que “não irá bater em retirada” do TSE, numa referência às discussões sobre a segurança das urnas eletrônicas.

Bolsonaro atacou os magistrados durante evento numa igreja evangélica, intitulado “Ato de Unção Apostólica do Ministério da Restauração”. O primeiro alvo dele foi Rosa Weber, que era presidente do TSE nas eleições de 2018. Na narrativa do presidente da República, Rosa só aceitou averiguar uma denúncia de “fraude” nas eleições porque queria retirá-lo do cargo em benefício do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, então candidato do PT à Presidência. Apesar disso, o chefe do Palácio do Planalto não apresentou qualquer prova das acusações que fez.

“Houve uma denúncia de fraude nas eleições em 2018. Deve ter passado na cabeça da presidente do TSE: ‘vamos tirar Bolsonaro e colocar Haddad’. O TSE informou que os hackers tiveram acesso a senhas e navegaram nos computadores do tribunal o tempo todo”, acusou. “Como são feitas apurações das urnas no Brasil? Numa sala-cofre, ninguém tem acesso”, disse.

Em seguida, o alvo de Bolsonaro foi Fachin, que é o atual presidente do TSE. Para Bolsonaro, o ministro deveria ser impedido de comandar o órgão por, supostamente, ter “garantido a liberdade” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na verdade, o magistrado anulou todas as condenações do petista pela Justiça Federal no Paraná e remeteu os caso supostamente, ter “garantido a liberdade” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na verdade, o magistrado anulou todas as condenações do petista pela Justiça Federal no Paraná e remeteu os casos para o Distrito Federal. Isso garantiu a Lula os direitos políticos e ele voltou a ser elegível.

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