sábado 18 de maio de 2024
Os familiares pontuaram que espaço onde o ciclista costumava treinar é muito procurado para atividade de lazer e esporte de alto rendimento - Foto: Reprodução/Rede Social)
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sexta-feira 31 de março de 2023 às 06:33h

Atleta morre após engolir abelha durante treino de ciclismo, diz família

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O atleta Waldonilton de Andrade Reis, de 43 anos, morreu na quinta-feira (23) dias após engolir uma abelha enquanto pedalava na orla da Ponta Negra, em Manaus.

Waldonilton era bicampeão Norte-Nordeste de remo pelo Clube do Remo, do Pará. O incidente ocorreu no início da manhã do dia 6 de março, quando o atleta liderava uma equipe de ciclistas na orla. A família se queixa da falta de atendimento médico imediato. Após Waldonilton engolir a abelha, ele começou a passar mal, os familiares dizem que o Samu foi acionado, mas demorou a chegar.

Os familiares pontuaram que espaço onde o ciclista costumava treinar é muito procurado para atividade de lazer e esporte de alto rendimento em Manaus, mas não há suporte médico no local.

“Não teve um socorro, não teve um posto de saúde, não tem um hospital por perto. O máximo que tinha era uma base do Corpo de Bombeiros que não tinha médico no plantão”, contou Rosilene Reis, irmã do atleta.

A irmã do atleta contou, ainda, que após o desespero das pessoas para tentar ajudar, um sargento do Corpo de Bombeiros chegou até o local onde Waldonilton estava e conseguiu reanimá-lo.

Em seguida, ele foi socorrido para a unidade de saúde mais próxima, o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Joventina Dias, que fica a 8,4 km do local do incidente, no bairro Compensa, Zona Oeste. De lá, o atleta foi encaminhado para o Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz, na Zona Norte, onde havia uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponível para ele, segundo a família.

Nos primeiros dias de internação, Waldonilton precisou fazer uma bateria de exames que indicavam que ele ainda tinha vida. Até que no dia 23 de março, o atleta não apresentou mais sinais vitais.

“O médicos falaram para gente é que o cérebro consegue ficar até três minutos sem oxigenação. Se tivesse tido um atendimento adequado, um médico, um bombeiro, ou então um posto de saúde, alguém poderia ter ressuscitado o meu irmão. Mas como ele passou mais de três minutos, demorou para ser levado ao Joventina, ele não aguentou. Nenhuma pessoa aguentaria”, lamentou.

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