O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou na noite desta terça-feira (20) que a postura israelense após declarações do presidente Lula da Silva (PT) sobre a guerra em Gaza é uma “vergonhosa página da diplomacia de Israel”.
Lula classificou como “genocídio” e “chacina” a resposta de Israel na Faixa de Gaza aos ataques terroristas promovidos pelo Hamas no início de outubro.
Ele comparou a ação israelense ao extermínio de milhões de judeus pelos nazistas chefiados por Adolf Hitler no século passado. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula.
Em reação, Israel declarou Lula persona non grata no país. Mais cedo nesta terça, o chanceler israelense, Israel Katz, divulgou texto no qual afirmou que “milhões de judeus em todo o mundo estão à espera do seu [de Lula] pedido de desculpas. Como ousa comparar Israel a Hitler?”
“Que vergonha. Sua comparação é promíscua, delirante. Vergonha para o Brasil e um cuspe no rosto dos judeus brasileiros. Ainda não é tarde para aprender História e pedir desculpas. Até então – continuará sendo persona non grata em Israel!”, continuou Katz.
Também nesta terça, uma conta ligada ao governo de Israel em uma rede social afirmou, em inglês, que Lula “nega o holocausto”.
Em declarações divulgadas pelo Itamaraty, dadas a duas agências de notícias internacionais (Reuters e Bloomberg), Mauro Vieira repudiou as falas das autoridades israelenses.
“Uma chancelaria dirigir-se dessa forma a um chefe de Estado, de um país amigo, o presidente Lula, é algo insólito e revoltante. Uma chancelaria recorrer sistematicamente à distorção de declarações e a mentiras é ofensivo e grave. É uma vergonhosa página da história da diplomacia de Israel, com recurso à linguagem chula e irresponsável”, afirmou Vieira.
“Em mais de 50 anos de carreira, nunca vi algo assim”, completou.
O ministro disse ainda que “Katz distorce posições do Brasil para tentar tirar proveito em política doméstica”.
“Não é aceitável que uma autoridade governamental aja dessa forma”, completou.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou na noite desta terça-feira (20) que a postura israelense após declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a guerra em Gaza é uma “vergonhosa página da diplomacia de Israel”.
Lula classificou como “genocídio” e “chacina” a resposta de Israel na Faixa de Gaza aos ataques terroristas promovidos pelo Hamas no início de outubro.
Ele comparou a ação israelense ao extermínio de milhões de judeus pelos nazistas chefiados por Adolf Hitler no século passado. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula.
Em reação, Israel declarou Lula persona non grata no país. Mais cedo nesta terça, o chanceler israelense, Israel Katz, divulgou texto no qual afirmou que “milhões de judeus em todo o mundo estão à espera do seu [de Lula] pedido de desculpas. Como ousa comparar Israel a Hitler?”
“Que vergonha. Sua comparação é promíscua, delirante. Vergonha para o Brasil e um cuspe no rosto dos judeus brasileiros. Ainda não é tarde para aprender História e pedir desculpas. Até então – continuará sendo persona non grata em Israel!”, continuou Katz.
Também nesta terça, uma conta ligada ao governo de Israel em uma rede social afirmou, em inglês, que Lula “nega o holocausto”.
Em declarações divulgadas pelo Itamaraty, dadas a duas agências de notícias internacionais (Reuters e Bloomberg), Mauro Vieira repudiou as falas das autoridades israelenses.
“Uma chancelaria dirigir-se dessa forma a um chefe de Estado, de um país amigo, o presidente Lula, é algo insólito e revoltante. Uma chancelaria recorrer sistematicamente à distorção de declarações e a mentiras é ofensivo e grave. É uma vergonhosa página da história da diplomacia de Israel, com recurso à linguagem chula e irresponsável”, afirmou Vieira.
“Em mais de 50 anos de carreira, nunca vi algo assim”, completou.
O ministro disse ainda que “Katz distorce posições do Brasil para tentar tirar proveito em política doméstica”.
“Não é aceitável que uma autoridade governamental aja dessa forma”, completou.