O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal prenda o ex-deputado Roberto Jefferson após a veiculação de novos vídeos com ataques ao processo eleitoral e a ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele reagiu com tiros e granadas à ação dos agentes, deixando dois policiais feridos, e, no momento, segue em casa, resistindo à ordem de que retorne ao regime fechado — atualmente, ele cumpre prisão domiciliar. No meio da tarde, o ministro da Justiça, Anderson Torres, chegou ao local e, segundo informações da Polícia Militar, que participa do cerco, Torres está negociando a rendição.
De acordo com a Polícia Federal, a equipe foi reforçada, e os policiais permanecem no local com o objetivo de cumprir a determinação judicial. Grupos da divisão antissequestro com negociadores, esquadrão antibombas e policiais com grupamento de operações com cães também estão no local, assim como agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Na decisão em que manda Jefferson de volta à prisão, Moraes também determina busca e apreensão em documentos, celulares, tablets e quaisquer outros dispositivos eletrônicos na residência do ex-deputado. O ministro o proíbe ainda de conceder entrevistas e receber visitas no presídio, inclusive de familiares, a não ser com autorização judicial.
O jornal O Globo diz que o setor de inteligência da PF detectou informações de que Jefferson iria esperar até terça-feira (25), prazo limite para prisões em flagrante, para tentar tumultuar o processo eleitoral.