Seis dias após o assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, que morreu por asfixiamento mecânico quando colocado no porta-malas da viatura com gás lacrimogênio em abordagem em Umbaúba, em Sergipe, diretor-executivo da Polícia Rodoviária Federal, Jean Coelho, e o diretor de inteligência da instituição, Allan da Mota Rebello, foram exonerados de suas funções.
As portarias de exoneração foram publicadas na edição desta terça-feira (31) do Diário Oficial da União e são assinadas pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP).
Na segunda-feira (30), o o ministro da Justiça, Anderson Torres disse que as investigações sobre o caso foram abertas e não haveria o que falar sobre o crime ocorrido em Sergipe.
“Em relação aos fatos ocorridos em Sergipe, tanto o processo administrativo no âmbito da PRF e o inquérito policial na PF foram instaurados, os procedimentos estão acontecendo, a apuração será mais breve possível. E enquanto não houver a conclusão não há o que dizer, não há o que se falar. O que tinha que ser feito pelo Estado foi feito e agora é aguardar a finalização”, disse o ministro.