O Brasil alcançou hoje a marca de 136,2 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19. Até o momento, 136.297.350 brasileiros tomaram as duas doses ou a dose única de imunizante contra a doença, o correspondente a 63,89% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Nas últimas 24 horas, 1.133.337 pessoas concluíram o esquema vacinal no país – destas, 1.131.172 receberam a segunda dose e outras 2.165, a única. Neste período, houve ainda a aplicação de 187.516 primeiras e 367.603 de reforço. No total, 1.688.456 doses de imunizante contra a doença foram aplicadas entre ontem e hoje em todo o país.
Até o momento, 159.531.218 habitantes tomaram a primeira dose, o equivalente a 74,79% da população do país. Ao todo, 17.527.112 pessoas foram vacinadas com a dose de reforço.
Em termos percentuais, o estado de São Paulo permanece em primeiro lugar quanto à proporção da população com vacinação completa: 76,06% de seus habitantes. A seguir, aparecem Mato Grosso do Sul (70,41%), Rio Grande do Sul (69,1%), Santa Catarina (68,59%) e Paraná (67,42%).
Os paulistas também apresentam a maior porcentagem de vacinados com a primeira dose: 81,61% da população local. Santa Catarina (78,48%), Rio Grande do Sul (78,15%), Paraná (77,75%) e Minas Gerais (76,91%) vêm a seguir.
Defensoria Pública recomenda exigência do passaporte vacinal em aeroportos
A Defensoria Pública da União e a Defensoria Pública do Rio de Janeiro recomendaram a exigência do passaporte da vacina para viajantes internacionais que desembarquem nos aeroportos brasileiros ou cheguem por via terrestre. O passaporte é um comprovante de que a pessoa recebeu pelo menos uma dose da vacina contra covid-19.
A recomendação foi enviada ontem aos ministros da Casa Civil, da Saúde, da Justiça e da Infraestrutura. Até o momento, o passaporte da vacina só é exigido para entrada por via portuária.
Em sua recomendação, defensores discordam com a alternativa de exigir teste negativo de covid porque o resultado pode apontar um falso negativo. Eles lembram também que o teste não indica a contaminação durante o período de incubação, que pode se estender por até 14 dias.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.