Em todos os estados do Nordeste o índice de aprovação de Bolsonaro subiu muito após pandemia do novo coronavírus
Dizem que o levanta ou derruba governo é a economia. Mas segundo a coluna de Levi Vasconcelos no A Tarde, não seria bem só a economia ir bem, mas da bolada de mais de R$ 80 bilhões, muita grana, que vem sendo distribuída em nome do auxílio emergencial da pandemia, algo expressivo e de impacto direto no bolso das pessoas.
Uma olhada no Portal Transparência Brasil mostra que a fatia baiana do bolo é de R$ 16,76 bilhões. Salvador, a capital, com os seus quase três milhões de habitantes, leva o maior naco. O município recebeu R$ 2,85 bilhões e outros R$ 2,25 bilhões direto ao povo.
Divergência
E Bolsonaro, que debochou da Covid, agora vai ao Twitter dizer que não se esqueceu do povo na pandemia. O discurso é forte. E é isso que o Datafolha sinaliza.
A distribuição segue uma lógica populacional. Feira de Santana, o segundo maior, com 614 mil habitantes, ficou com R$ 262,89 milhões na prefeitura e R$ 559 milhões distribuídos. Vitória da Conquista, a terceira, R$ 200 milhões na prefeitura e R$ 337 milhões distribuídos.
Até a pequena Catolândia, a segunda menor população da Bahia, com 3,6 mil habitantes, se dá bem: R$ 5,78 milhões na prefeitura e R$ 3,7 milhões para o povão.