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domingo 10 de julho de 2022 às 18:53h

Sergio Moro repudia violência com motivação política em caso de petista morto

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Sergio Moro (União Brasil) foi às redes repudiar a violência política que provocou uma tragédia na madrugada deste domingo (10), depois que um bolsonarista matou a tiros um petista durante uma festa de aniversário em Foz do Iguaçu, no Paraná.

O guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu Marcelo Arruda comemorava seu aniversário quando o local da celebração foi invadido pelo agente penitenciário federal e apoiador do presidente Jorge José da Rocha Garanho, que disparou contra o dirigente petista, que, por sua vez, revidou os tiros. O aniversariante petista morreu. Inicialmente, a Polícia Civil informou que o invasor também havia morrido, mas depois retificou a informação. Ele está internado em um hospital da cidade sob custódia da polícia. O Radar publicou mais cedo neste domingo o vídeo do momento do tiroteio.

“Precisamos repudiar toda e qualquer violência com motivação política ou eleitoral. O Brasil não precisa disso”, disse Sergio Moro sobre o caso.

Além do ex-juiz, o grupo Prerrogativas, de advogados de inclinação progressista, também lamentou o assassinato. Os advogados responsabilizaram o presidente Jair Bolsonaro pelo clima de violência política e intolerância “contra qualquer um que pense diferente” no país.

“O governo Bolsonaro, desde a sua posse, estimula a compra de armas e estimula a criação de inimigos políticos que devem ser estigmatizados e odiados por parte da sociedade brasileira”, diz nota divulgada pelo grupo.

Assista ao vídeo (Cenas fortes):

A coluna Radar mostrou mais cedo que Lula lamentou pela família dos dois envolvidos e disse que o ambiente de animosidade política “é estimulado por um presidente irresponsável”. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse que o episódio é fruto da “política oficial” de Bolsonaro, “que estimula cotidianamente o enfrentamento, o conflito e o ataque a adversários”.

Ciro Gomes (PDT) também se solidarizou com familiares dos envolvidos no episódio e disse que “o ódio político precisa ser contido”.

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