Diferentemente de 2014, quando a maioria das entidades que representam o agronegócio nacional declararam apoio ao tucano Aécio Neves (PSDB) para a Presidência da República, nestas eleições a tendência é que os ruralistas se dividam entre os candidatos que assumam ao longo da campanha mais claramente as bandeiras do setor.
A avaliação é do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, que não vê um nome somente entre os atuais pré-candidatos capaz de defender temas caros aos produtores, como a segurança pública e jurídica, expansão de crédito e abertura do comércio exterior.
Álvaro Dias (Podemos), Geraldo Alckmin (PSDB), Jair Bolsonaro (PSL), Flávio Rocha (PRB) e João Amoêdo (Novo) são os nomes que figuram hoje como os mais próximos do setor, afirmou Rodrigues.
“Nesta eleição a estratégia do setor será diferente e não apenas em relação ao apoio, que não acredito que será oficial a nenhum desses candidatos. Mas também em relação aos projetos. Vamos defender um programa mais amplo, de longo prazo, com metas definidas”, afirmou ele.
Por Adriana Ferraz