Os dois favoritos nas eleições de 2022, Lula e Bolsonaro, têm um novo campo de batalha: o voto jovem.
A briga no momento envolve segundo Guilherme Amado, no Metrópoles, estimular grupos considerados simpáticos às respectivas candidaturas a tirar o título de eleitor, opcional entre 16 e 17 anos.
O movimento começou na esquerda e teve uma adesão forte de artistas, como a cantora Anitta. Isso assustou a direita, que ensaiou uma contra-reação focando em jovens cristãos.
Isso porque os jovens no geral são mais simpáticos a Lula, mas bolsonaristas têm a preferência do eleitor evangélico.
Agora, o PT prepara a nova fase da campanha, intitulada “Meu primeiro voto em Lula”. Na última eleição do ex-presidente, em 2006, quem tinha 16 ou 17 anos era recém-nascido.
O foco da campanha será tanto virtual quando presencial, explicou a secretária nacional de Juventude do PT, Nadia Garcia, no programa “Militância Sem Filtro”, transmitido no Twitter pelo perfil Vozes Progressistas.
No virtual, a atuação será via redes sociais. Já no presencial, ela passará por comitês populares de lutas da juventude, que estão sendo montados em todo o país, e pela atuação da União Brasileira de Estudantes Secundaristas e da União Nacional dos Estudantes em escolas e universidades.