Galvão Engenharia e a Transpetro que teriam feito pagamentos ilícitos para Romero Jucá no valor de pelo menos, R$ 1 milhão de reais
O ex-senador e atual presidente nacional do MDB, Romero Jucá, e o ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras, Sérgio Machado, foram denunciados por envolvimento em esquema de corrupção pela força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná. Eles são acusados de corromper quatro contratos e sete aditivos celebrados entre a Galvão Engenharia e a Transpetro, que teriam feito pagamentos ilícitos para Romero Jucá, em 2010, no valor de, pelo menos, R$ 1 milhão de reais.
A Galvão Engenharia, em razão de contratos e aditivos que mantinha na Transpetro, e com a finalidade de continuar recebendo convites para participar das licitações da estatal, efetuava o pagamento de propinas no percentual de 5 % do valor de todos os contratos com a subsidiária da Petrobras a integrantes do MDB que compunham o núcleo de sustentação de Sérgio Machado no cargo de presidente da Transpetro.
Segundo a denúncia, o então presidente da Transpetro, Sérgio Machado, indicado e mantido no cargo por Romero Jucá e integrantes do MDB, tinha a função de arrecadar propinas para seus padrinhos políticos. Em contrapartida ao pagamento de propinas pelas empresas, Sérgio Machado, conforme acertado com seus padrinhos políticos, garantia às empreiteiras a continuidade dos contratos e a expedição de futuros convites para licitações.