Pedro Guimarães, presidente da Caixa desde o primeiro dia do governo, deve deixar o banco nesta quarta-feira (29), de acordo com assessores diretos de Jair Bolsonaro (PL) afirmaram ao colunista Lauro Jardim, do O Globo.
Guimarães, talvez o frequentador mais assíduo das lives das quintas-feiras de Bolsonaro, foi abatido por denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias do banco.
O caso foi revelado ontem pelo repórter Rodrigo Rangel e está sendo investigado pelo MPF em caráter sigiloso.
Guimarães e Bolsonaro conversaram na noite desta última terça (28) e a decisão foi tomada. Em princípio, segundo relatos do entorno do presidente, Guimarães pedirá demissão para cuidar de sua defesa.
Assessores do presidente estão atônitos desde a tarde de ontem, quando a história foi revelada, com o potencial de estrago que o caso pode ter na campanha à reeleição — mais especificamente sobre o eleitorado feminino, notoriamente o que Bolsonaro busca crescer.