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terça-feira 18 de outubro de 2022 às 15:51h

Policiais e manifestantes entram em confronto em Paris em meio a protesto por salários mais altos

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De acordo com o IstoÉ, dezenas de manifestantes vestidos de preto entraram em confronto com a polícia e quebraram vitrines de lojas, nesta terça-feira, em Paris, à margem de uma marcha por aumentos salariais.

O tráfego de trens foi reduzido pela metade uma vez que vários sindicatos convocaram uma greve nacional em busca de capitalizar a raiva com a inflação mais alta em décadas para expandir para outros setores da economia uma ação que já dura semanas em refinarias de petróleo.

“A questão dos salários é a prioridade número um do povo francês”, disse o líder do sindicato CGT, Philippe Martinez, antes da marcha pacífica. “É mais do que urgente”, acrescentou.

À medida que a marcha ficou mais tensa, os repórteres da Reuters viram a polícia atacar os manifestantes, enquanto a BFM TV mostrou imagens de pessoas encapuzadas e vestidas de preto quebrando vitrines. Uma fonte policial disse que seis pessoas foram presas.

Os líderes sindicais esperavam que os trabalhadores fossem motivados a protestar pela decisão do governo de forçar alguns deles a voltarem a trabalhar em armazéns de combustível para tentar retomar o abastecimento, uma decisão que alguns dizem colocar em risco o direito de greve.

Mas uma pesquisa da Elabe para a BFM TV mostrou que apenas 39% do público apoiou a convocação desta terça-feira para uma greve nacional, enquanto 49% se opuseram a ela, e números crescentes têm se oposto à greve dos trabalhadores das refinarias de petróleo.

Pouco menos de 10% dos professores do ensino médio fizeram greve nesta terça-feira, com números ainda menores nas escolas primárias, mostraram dados do Ministério da Educação. O apelo à greve foi mais observado nas escolas profissionalizantes, onde os professores se opõem às reformas planejadas.

As greves estão acontecendo enquanto o governo deve aprovar o Orçamento de 2023 usando poderes constitucionais especiais que permitem contornar uma votação no Parlamento, disse a primeira-ministra Elisabeth Borne no domingo.

(Reportagem de Sudip Kar Gupta, Dominique Vidalon, Benoit van Overstraten, Myriam Rivet e Juliette Jabkhiro)

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