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Foto: Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados
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quarta-feira 12 de junho de 2024 às 06:29h

Polícia Legislativa não vai mais intervir em casos de brigas entre deputados

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A Polícia Legislativa não vai mais intervir em brigas de deputados. Foi o que anunciou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), durante sessão desta última terça-feira (11) conforme registra Renan Melo Xavier, do portal Itatiaia.

A medida foi tomada como uma forma de tentar coibir confusões físicas entre os parlamentares. Na semana passada, o Conselho de Ética da Câmara foi cenário de uma discussão generalizada protagonizada pelo deputados mineiros André Janones (Avante) e Nikolas Ferreira (PL).

Agora, de acordo com Lira, a Polícia Legislativa só vai intervir em casos em que servidores ataquem os parlamentares.

“A Polícia Legislativa, daqui para a frente, está impedida de entrar no meio de uma discussão de dois parlamentares. Eles vão chegar às vias de fato, se quiserem brigar. Se acham que essa é a maneira de resolver, eles vão brigar. Ela (a Polícia Legislativa) vai proteger o parlamentar de problemas externos”, disse Lira.

Nesta terça, após votar e aprovar a taxação de compras de produtos importados, Lira deu um puxão de orelha nos deputados.

Lira se queixa da falta geral de decoro de parlamentares, desde a falta de vestimentas básicas (como ternos e gravatas) a, claro, brigas. Ele não citou casos específicos, mas disse que, na semana passada, recebeu uma série de ligações com reclamações de comportamentos enquanto cumpria agenda externa.

“Não são assuntos e nem casos esporádicos. Vêm acontecendo reiteradamente. No plenário menos, nas comissões, exageradamente”, disse Lira, completando:

“Isso é falta de decoro. Todos sabem que essa Casa tem uma liturgia. Deputados estão se agredindo, em palavras e fisicamente. Um dia em que eu estava em agendas externas, recebi telefonemas de diversos partidos para suspender uma sessão porque uma parlamentar tinha passado mal com a orientação de que teria sido agredida verbalmente. (…) Presenciamos cenas, no Conselho de Ética, que não foram das mais agradáveis para essa Casa.”

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