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Jair Bolsonaro (PSL), candidato à Presidência Foto: Raysa Leite/AFP
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terça-feira 11 de junho de 2024 às 09:50h

PF mira advogado de Adélio e conclui caso da facada em Bolsonaro

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais deflagrou, nesta terça-feira (11), a Operação Cafua com o objetivo de apurar os crimes de lavagem de dinheiro e de organização criminosa praticados por um grupo criminoso no estado.

Na ação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Comarca de Belo Horizonte, nos municípios mineiros de Pará de Minas, Lagoa Santa e São José da Lapa.

Um dos alvos é o advogado Fernando Costa Oliveira Magalhães, defensor de Adélio Bispo, autor da facada em Jair Bolsonaro. A investigação aponta ligações do defensor com o crime organizado e descarta, de uma vez por todas, a existência de um mandante do atentado contra o ex-presidente. “Adélio agiu sozinho”, diz uma fonte da PF.

“Após retomada de investigações para identificar possíveis envolvidos no atentado contra o então candidato à Presidência da República Jair Messias Bolsonaro em 2018, a Polícia Federal concluiu que houve apenas um responsável pelo ataque, já condenado e preso. Durante as diligências, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos”, diz a PF.

Foto: Reprodução

“Outros possíveis delitos foram descobertos, relacionados a um dos advogados de defesa do envolvido no ataque, mas sem qualquer ligação com os fatos investigados. Por conseguinte, o relatório final foi apresentado, atendendo a novas solicitações do Ministério Público Federal, e agora aguarda a manifestação do Juízo. A Polícia Federal manifestou-se pelo arquivamento do Inquérito Policial”, segue a PF.

Também foram cumpridos mandados judiciais que determinavam a lacração e a suspensão das atividades de 24 estabelecimentos comerciais e a indisponibilidade de bens de 31 pessoas físicas e jurídicas no montante de 260 milhões de reais.

O esquema criminoso refere-se à lavagem de dinheiro decorrente de crimes, especialmente o tráfico de drogas praticados pela organização criminosa em Minas Gerais.

A ação é um desdobramento da Operação Caixa Forte, deflagrada em 2019, que objetivou investigar o tráfico de drogas realizado pelo grupo criminoso na região metropolitana de Belo Horizonte.

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