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quarta-feira 29 de maio de 2024 às 14:03h

PF desarticula associação criminosa que atuava no tráfico de drogas internacional e lavagem de dinheiro

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A Polícia Federal deflagrou, na terça-feira (28), a Operação Pseudos, com o objetivo de combater os crimes associação para o tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.

Mais de 60 policiais federais deram cumprimento a um mandado de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão nos municípios de Teresina/PI, Timon/MA, Fortaleza/CE, Cruz/CE, São Paulo/SP e Costa Marques/RO. Todas as medidas judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Piauí.

Além disso, o juízo determinou em face dos investigados o sequestro de bens e valores no montante de até R$ 100 milhões, a indisponibilidade de investimentos na quantia de até R$ 100 milhões e o bloqueio de ativos porventura adquiridos pelos integrantes do grupo criminoso no importe de até R$ 200 milhões.

Foto: Divulgação/PF

Durante as ações, o homem preso preventivamente tentou fugir, mas foi capturado pelos policiais federais. Além desse mandado de prisão cumprido hoje, ele ainda tinha outros dois em aberto por tráfico de drogas expedidos pela Justiça de São Paulo, além desse cumprido pela PF hoje.

Ainda foram apreendidos diversos veículos de luxo. A investigação que apura a associação criminosa para tráfico de drogas ilícitas, oriundas da fronteira Brasil-Bolívia, é desdobramento de ação da Polícia Federal no ano de 2021, que resultou na prisão de criminosos por compra de armas com documentos falsos junto ao Sinarm.

Segundo os trabalhos investigativos, uma fração do grupo criminoso concentrou-se no tráfico de drogas, importando-as principalmente do exterior para vendê-las na região Nordeste. Com os lucros, passaram a exibir um estilo de vida luxuoso nas redes sociais, comprando imóveis de alto valor, carros importados e embarcações.

Os investigados devem responder pelos crimes de associação para tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e uso de documento falso, cujas penas máximas somadas chegam a 25 anos de reclusão, além de outros delitos identificados posteriormente pelas investigações.

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