A Petrobras informou que descobriu uma acumulação de petróleo em águas ultraprofundas na Bacia Potiguar, no poço exploratório Anhangá, entre os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte. A área fica na polêmica Margem Equatorial, considerada uma área de nova fronteira exploratória e formada ainda pelas bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas e Ceará, além da Potiguar.
Segundo a estatal, a acumulação está situada a cerca de 190 km de Fortaleza e 250 km de Natal, em profundidade d’água de 2.196 metros. A descoberta anunciada hoje ocorre enquanto a Petrobras aguarda a decisão do Ibama em perfurar um poço na Bacia da Foz do Amazonas.
Além da descoberta do poço Anhangá, na concessão POT-M-762, a estatal tem atividades em outras áreas no litoral do Rio Grande do Norte, como no chamado poço Pitu Oeste, cuja retomada da perfuração ocorreu no fim de 2023. Pitu Oeste Pitu está, por sua vez, a 53 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte.
Na bacia Potiguar está sendo usada a sonda que faria a perfuração em Foz do Amazonas.
No Plano Estratégico 2024-2028 está previsto o investimento de US$ 3,1 bilhões para pesquisa de óleo e gás na Margem Equatorial, onde a companhia planeja perfurar 16 poços nesse período.