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quinta-feira 15 de setembro de 2022 às 13:52h

Pesquisa Quaest: Brasileiros se dividem entre medo da reeleição de Bolsonaro e volta do PT

DESTAQUE, ELEIÇÕES 2022, NOTÍCIAS


A nova pesquisa da série Genial/Quaest, divulgada nesta última quarta-feira (14), mostra uma divisão entre os eleitores que temem a continuidade de Jair Bolsonaro (PL) na Presidência e os que têm mais medo da volta do PT ao poder com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

São 44% os que dizem temer mais a reeleição de Bolsonaro, percentual que oscilou dois pontos percentuais para baixo em uma semana. Já 42% dos eleitores relatam ter um medo maior do retorno petista, taxa que variou dois pontos para cima no período. Considerando a margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais para mais ou menos, há hoje um empate técnico entre os dois grupos.

Em julho, mais da metade dos eleitores (51%) dizia ter um medo maior da continuidade bolsonarista. A volta do Partido dos Trabalhadores ao governo era o que mais preocupava 35% dos eleitores.

Os percentuais refletem as preferências dos apoiadores de Lula e de Bolsonaro, que juntos representam três quartos do total de brasileiros aptos a votar. E dão pistas sobre o sentimento dos demais eleitores.

No primeiro turno, Lula tem 44% das intenções de voto, percentual idêntico ao dos que dizem ter mais medo da continuidade de Bolsonaro. Já o grupo que relata um temor maior à volta do PT supera em oito pontos percentuais o dos que declaram voto no candidato à reeleição (34%).

De acordo com a Quaest, 49% dos brasileiros com mais de 16 anos acham que Lula será eleito em outubro, independentemente da sua opção de voto. Os que creem na reeleição de Bolsonaro são 37% dos eleitores.

Influência do aumento no valor do Auxílio Brasil

O percentual de eleitores que reconhecem haver mais chances de votar em Bolsonaro por conta do aumento do valor pago no Auxílio Brasil variou para cima. Hoje, 25% dizem que o reajuste do valor médio do benefício para R$ 600 faz aumentar a disposição de votar no atual presidente. Há uma semana eram 22% os que faziam esse depoimento.

Para 39%, essa ação do governo federal não interfere na hora de decidir o voto. São 33% os que dizem que o reajuste do programa que substitui o Bolsa Família diminui as chances de votar em Bolsonaro.

As variações favoráveis ao candidato à reeleição foram ligeiramente mais agudas na faixa dos eleitores de renda mais baixa — segmento em que Lula é favorito na disputa presidencial. No grupo que ganha até dois salários mínimos por mês, passou de 22% para 26% o percentual dos que declaram ter mais chances de votar em Bolsonaro por causa do novo valor do auxílio. Os que dizem que esse ato diminui a possibilidade de voto no candidato do PL passaram de 40% para 36% entre os eleitores de baixa renda.

A Quaest ouviu 2.000 eleitores de 16 anos ou mais no período de 10 a 13 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos, para um nível de confiança de 95%. O estudo pode ser consultado no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o código BR-03420/2022.

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