Na decisão em que concede o direito ao silêncio ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o ministro Ricardo Lewandowski deixa conforme a revista Veja o general na chuva num dos pontos cruciais da estratégia da CPI da Pandemia. Pazuello, segundo o magistrado, está obrigado a relatar fatos, citar nomes e detalhar condutas de terceiros, não estando protegido pelo escudo do silêncio sobre isso.
“No que concerne a indagações que não estejam diretamente relacionadas à sua pessoa, mas que envolvam fatos e condutas relativas a terceiros, não abrangidos pela proteção ora assentada, permanece a sua obrigação revelar, quanto a eles, tudo o que souber ou tiver ciência, podendo, no concernente a estes, ser instado a assumir o compromisso de dizer a verdade”, diz Lewandowski.