O País teve taxa de informalidade de 38,7% no mercado de trabalho no trimestre até abril de 2024. Havia 39,035 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).
Em um trimestre, 182 mil pessoas deixaram de atuar como trabalhadores informais. O total de vagas no mercado de trabalho como um todo no período cresceu em 211 mil postos de trabalho. Ou seja, o avanço no emprego formal mais do que compensou o recuo no trabalho informal, sustentando o saldo final positivo, confirmou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.
Em um trimestre, na informalidade, houve aumento de 95 mil empregos sem carteira assinada no setor privado. Porém, o mercado registrou enxugamento de 135 mil trabalhadores domésticos sem carteira assinada, de 2 mil empregadores sem CNPJ, de 99 mil pessoas no trabalho por conta própria sem CNPJ e de 41 mil pessoas atuando no trabalho familiar auxiliar.
A população ocupada atuando na informalidade encolheu 0,5% em um trimestre. Em relação a um ano antes, o contingente de trabalhadores informais cresceu em 946 mil pessoas, alta de 2,5%.