O ouro chegou a exibir ganho mais cedo, mas encerrou a sexta-feira (21) segundo Dow Jones Newswires, em território positivo, pressionado pelo dólar. O movimento no câmbio foi em parte apoiado por dados Estados Unidos e deixa o metal mais caro para os detentores de outras divisas, o que contém o apetite de investidores.
Além disso, notícias do setor eram monitoradas.
O ouro para agosto fechou em baixa de 1,60%, em US$ 2.331,20 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na comparação semanal, houve queda de 0,76%.
Nos EUA, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do país subiu de 54,5 em maio a 54,6 na preliminar de junho, na máxima em 26 meses, informou a S&P Global.
O resultado contrariou a expectativa de queda a 53,4 dos analistas ouvidos pela FactSet, fortaleceu o dólar e levou o ouro para baixo. Havia ainda algum espaço para perdas nesta sexta no metal, depois de na quinta o contrato ter subido quase 1%.
Segundo o TD Securities, os metais preciosos têm segurado ganhos, mesmo diante de incerteza sobre a trajetória da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Importantes operadores continuam a manter grandes posições em ouro e prata, diz o banco, usando-os cada vez mais como um hedge contra desvalorização cambial, de acordo com o TD.