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segunda-feira 15 de maio de 2023 às 20:49h

OMS diz que adoçantes artificiais não devem ser usados para emagrecer ou evitar diabetes

NOTÍCIAS, SAÚDE


A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu novas diretrizes nesta segunda-feira (15) nas quais afirma que adoçantes artificiais não devem ser utilizados para substituir o açúcar em dietas para emagrecimento. O relatório destaca a falta de consenso científico sobre a eficácia desses produtos no controle de peso no longo prazo e para a ocorrência de outros efeitos colaterais.

A instituição, com base em uma série de pesquisas sobre adoçantes artificiais, afirma que não há qualquer indício de que a troca do açúcar pelo adoçante ajude no emagrecimento ou a evitar o desenvolvimento de diabetes. Na verdade, as pesquisas revelaram que o uso desses produtos químicos pode trazer danos à saúde quando utilizados em excesso e por tempo prolongado, aumentando o risco de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares e colaborando para uma maior taxa de mortalidade em adultos.

O documento trata do uso de adoçantes com o objetivo de controle de peso. O termo é usado pela organização para definir emagrecimento em casos de pessoas com sobrepeso ou obesidade e também a prevenção do ganho de peso. Além disso, a OMS chama a atenção para possíveis efeitos indesejados do uso prolongado de adoçantes, como maior risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer em adultos.

O relatório não aponta que adoçantes artificiais devam ser substituídos por açúcares. A recomendação é que o consumo de alimentos adoçados como um todo seja reduzido, podendo-se procurar formas naturais de açúcar, como o oriundo das frutas.

A contraindicação do uso de adoçantes para emagrecimento serve para adultos e crianças, sendo restringidos apenas aos que já têm diagnóstico de diabetes pré-existente. Também não se aplica ao uso de produtos de higiene e medicamentos que contenham pequenas quantidades de adoçantes artificiais.

As diretrizes se referem a qualquer composto (natural ou sintético) não-nutritivo, utilizado como adoçante e que não seja classificado como açúcar como aspartame, ciclamato, sacarina, sucralose e stevia. Geralmente, esses são compostos utilizados para perda ou controle de peso, por terem baixo valor calórico.

A OMS ressalta que estudos avaliando os impactos do uso de adoçantes na saúde de indivíduos diabéticos foram desconsiderados da análise, e que o objetivo do relatório é oferecer orientação para o uso de adoçantes apenas para dietas de controle ou perda de peso.

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