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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (centro), ao lado do presidente da Abrava, Wallace Landim (à dir.) - Foto: Abrava/Divulgação
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quarta-feira 17 de maio de 2023 às 12:09h

O ponto que preocupa os caminhoneiros na nova política da Petrobras

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Uma das principais lideranças dos caminhoneiros no Brasil, Wallace Landim, conhecido como Chorão conforme reportagem de Felipe Mendes, na Veja, disse que a decisão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de colocar fim à paridade de preços de importação para o petróleo é positiva para o país, mas alerta para a possibilidade de desabastecimento do mercado interno, já que uma fatia do óleo refinado é importado e a mudança proposta pelo governo pode retirar a atratividade para os importadores do óleo.

“A minha preocupação é referente à questão de um possível desabastecimento no país, porque querendo ou não hoje ainda a gente depende em cerca de 30% do óleo importado. Nós somos autossuficientes na extração, a gente exporta o produto cru e importa o refinado”, diz Chorão, presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores, a Abrava. “Meu medo é que os importadores não consigam mais trazer o petróleo refinado. Quem vai pagar a conta disso é o Tesouro Nacional. A gente fica feliz com a decisão, mas precisa acompanhar de perto a medida que o governo está adotando”. Questionado sobre essa possibilidade, o presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, disse na revista, que “o risco aumenta”.

Chorão enfatiza que o fim da paridade de importação era algo percorrido pela entidade e que encontrou-se com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, no dia 11 de abril. “O fim da paridade de importação, segundo o que ele nos passou, seria para implementar um custo alternativo, um custo de oportunidade na produção, na importação e na distribuição. Isso é bom para todo mundo. Com isso, a gente consegue acompanhar para que de fato chegue nas bombas e nas prateleiras da sociedade para que assim a gente consiga reduzir o preço dos itens”, afirma ele, que também pede um empenho da Vibra Energia, ex-BR Distribuidora e administradora dos Postos Petrobras, para fazer com que a empreitada do governo seja efetiva.

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