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O governo peruano convoca os embaixadores do México, Argentina, Bolívia e Colômbia para o seu apoio a Pedro Castillo

Foto: Reprodução/AFP
quarta-feira 14 de dezembro de 2022 às 08:03h

A Ministra dos Negócios Estrangeiros do Peru, Ana Cecilia Gervasi, convocou os embaixadores do México, Bolívia e Argentina no país andino, bem como o encarregado de negócios da Colômbia, após os seus países terem assinado um comunicado conjunto expressando a sua preocupação com a demissão e detenção do ex-presidente peruano Pedro Castillo, informa o News 360.

“Hoje convoquei os embaixadores do México, Bolívia e Argentina e o Encarregado de Negócios da Colômbia. Reiterei-lhes que a sucessão presidencial é constitucional e que as decisões do ex-presidente Castillo a 7 de Dezembro materializaram um golpe de Estado”, disse Gervasi numa mensagem na rede social Twitter.

Segundo a chefe da diplomacia peruana, ela entregou notas formais dirigidas aos ministros dos negócios estrangeiros destes países, nas quais o governo peruano transmite a sua reacção ao comunicado conjunto emitido pelos seus governos sobre a situação política que o país enfrenta.

Estes desenvolvimentos surgem um dia após os governos do México, Colômbia, Bolívia e Argentina terem emitido um comunicado expressando a sua preocupação pela demissão e prisão do antigo presidente do Peru, Pedro Castillo, apelando às instituições do país andino a respeitar “a vontade dos seus cidadãos nas urnas”.

“Os nossos governos apelam a todos os actores envolvidos no processo anterior para que dêem prioridade à vontade do povo tal como expressa nas urnas. Esta é a forma de interpretar o alcance e significado da noção de democracia consagrada no Sistema Interamericano de Direitos Humanos”, declararam na carta os executivos mexicanos, colombianos, bolivianos e argentinos.

Neste sentido, exortaram os poderes do Estado a absterem-se de “inverter a vontade popular expressa através do sufrágio livre”, solicitando por sua vez que “respeitem plenamente os direitos humanos do Presidente Pedro Castillo e lhe garantam protecção judicial”.

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