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sábado 18 de março de 2023 às 16:39h

O fator Lira na escolha do futuro ministro do STF

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Senhor do futuro de qualquer pedido de impeachment e da nova roupagem de pagamento de emendas do Orçamento a aliados, o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) formalmente de acordo com artigo de Laryssa Borges, e Marcela Mattos, da Veja, ele seria uma carta fora do baralho nas negociações pela indicação do futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mas diversos candidatos têm procurado medir os humores do parlamentar em busca de apoio para sensibilizar o presidente Lula a ouvi-lo sobre a vaga a ser aberta até maio com a aposentadoria compulsória do vice-decano Ricardo Lewandowski.

Interlocutores de dois candidatos disseram na revista Veja, que advogados candidatíssimos à cadeira na Suprema Corte procuraram Lira recentemente com os seguintes pedidos: declarações públicas de apoio e disponibilidade para soprar no ouvido do presidente suas preferências pessoais para o posto. Embora tenha aliados em cargos estratégicos de segundo escalão, Lira considera-se uma espécie de credor do governo por, a despeito de presidir a Câmara, ter sido preterido na escolha de um ministério. Agrava a situação, segundo aliados do parlamentar, o fato de o arquirrival Renan Calheiros (MDB-AL), com quem ele se digladia no estado de Alagoas, ter conseguido emplacar o filho como ministro dos Transportes.

É neste contexto que, embora Lira não tenha se comprometido desabridamente com nenhum supremável, ele já fez chegar ao Palácio do Planalto suas ressalvas contra a eventual escolha de pelo menos um deles, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas. Dantas têm ligações históricas com Renan Calheiros, que já havia tentado emplacar seu nome para o STF no governo da então presidente Dilma Rousseff.

Os clãs Lira e Calheiros há anos protagonizam brigas históricas em Alagoas, que, não descartam interlocutores do primeiro, podem se repetir no Supremo. Lula sabe disso – e tem no retrovisor elementos variados do poder de fogo do presidente da Câmara. A necessidade de não desagradar o aliado na iminência de votações cruciais e da escolha para a Suprema Corte são apenas os exemplos mais visíveis, diz artigo.

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