O partido Novo lançou nesta último sábado (2), oficialmente, a pré-candidatura de Luiz Felipe D’Ávila à Presidência da República, nas eleições que serão realizadas em outubro. O anúncio foi feito durante o 6º Encontro Nacional da sigla, em São Paulo.
Em discurso para a militância, e sem citar nomes, D’Ávila fez duras críticas àquilo que ele classificou como “populismo da direita e da esquerda” e ressaltou a necessidade de tirar o eleitor do ‘sonambulismo’ e ‘estado de cinismo’.
O populismo de direita e esquerda prometeu que o Brasil iria crescer e nos deram 20 anos de estagnação econômica. Prometeram que iriam nos dar empresa e nos deram 12 milhões de desempregados. Prometeram que iam cuidar dos mais pobres e nos deram mais de 20 milhões de miseráveis. E nós vamos lembrar desses falsários todos os dias nessas eleições.Luiz Felipe D’Ávila
“A nossa batalha em 2022 é tirar o eleitor do ‘sonambulismo do populismo’ e ‘estado de cinismo’. Que ele tem o poder de ajudar o Brasil com o voto certo”, completou ele.
Nas eleições de 2018, quando era filiado ao PSDB, D’Ávila disputou as prévias do partido para concorrer ao Governo de São Paulo. Na ocasião, ele perdeu a disputa para João Doria (PSDB).
Pesquisa Datafolha, divulgada em março, aponta para a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 43%, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 26%. O ex-juiz Sergio Moro (Podemos, 8%) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT, 6%), estão empatados tecnicamente.
Na sequência aparecem, Doria e o deputado Janones, ambos com 2%, empatados tecnicamente com o pelotão do 1%: Simone Tebet (MDB), Vera Lúcia e Felipe D’Ávila. Péricles não pontuou. Brancos e nulos somam 8% e não souberam responder, 2%.