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quinta-feira 6 de fevereiro de 2025 às 06:40h

Igreja que desabou em Salvador pediu vistoria ao Iphan na segunda; visita seria nesta quinta, diz presidente do órgão

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O presidente do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico (Iphan), Leandro Grass, afirmou que a igreja cujo teto desabou em Salvador nesta última quarta-feira (5) pediu na segunda (3) uma vistoria ao órgão. A visita dos técnicos, segundo Grass, estava agendada para esta quinta (6).

Ainda de acordo com o presidente do Iphan, a solicitação da igreja foi feita pelo protocolo normal do Iphan. Segundo ele, esse não é o caminho para o caso de uma urgência.

Uma turista de São Paulo morreu com o desabamento do teto e outras cinco pessoas ficaram feridas. A Igreja de São Francisco de Assis, conhecida como “igreja de ouro”, é um dos principais pontos turísticos do bairro histórico do Pelourinho, na capital baiana.

“Ele [o frei responsável pela igreja] protocolou na segunda-feira, às 15h48, pelo protocolo padrão. Ou seja, não se fosse, se ele tivesse de fato uma urgência, certamente teria ligado para o superintendente que tem o telefone dele. Mas ele protocolou isso 15h48 pedindo uma vistoria do Iphan. A vistoria estava agendada para amanhã [quinta-feira] às 14h30”, informou Grass.

‘Dilatação no forro’

No pedido de vistoria, segundo o relato de Grass, o frei apontava “uma dilatação do forro” da igreja.

“Na verdade, não é uma alerta. Ele detectou que o forro teve uma dilatação, pediu uma vistoria do Iphan. Como o de praxe, sempre que é solicitado, a gente marca a vistoria. Às vezes um dia, dois”, continuou o presidente do Iphan.

Segundo Grass, se a igreja tivesse encontrado um risco urgente, a solução seria ligar para a Defesa Civil.

“Se ele comunicou a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, eu não sei dizer. Se, de fato, ele verificou alguma emergência. Se tivesse algum risco de estrutura, ele deveria que comunicar esses órgãos”, concluiu Grass.

Quem é responsável pela estrutura?

Em nota, o Iphan disse que a responsabilidade pela estrutura é da Ordem Primeira de São Francisco. Por se tratar de um patrimônio histórico, o Iphan faz restaurações e dá auxílio técnico.

“O imóvel é de propriedade da Ordem Primeira de São Francisco, responsável direta pela gestão e manutenção da edificação. O Iphan, enquanto órgão de proteção do patrimônio cultural brasileiro, tem atuado na preservação do bem, com ações como o restauro dos painéis de azulejaria portuguesa, concluído em maio de 2023, e a elaboração do projeto de restauração do edifício, atualmente em andamento”, diz trecho da nota.

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